Nossa Senhora da Paz
Bogotá –
Colômbia – Março/2016
É possível orar com os ícones!
O Senhor nos proporciona vários meios de oração. Meios
de entrarmos em contato com Ele com maior facilidade: a Escritura (lectio
divina), a liturgia (sacramentos), a música, a própria criação, a arte... Tudo
o que esta relacionado a Deus mesmo pode nos levar à oração. Em tudo isso
percebemos a presença de Deus, pois Ele se manifesta em toda a sua criação.
No relato da criação (Gn 1), vemos que a cada ato de
criação, Deus profere uma Palavra: “isto é bom”. Com isso a Escritura quer nos
dizer que todas as coisas existem e são sustentadas pela vontade e pela Palavra
criadora de Deus. Em toda criação Deus imprimiu a sua Bondade – "e Deus
viu que isto era bom".
Theotokos –
Mãe de Deus
Julga-se que o título Theotókos, Mãe de Deus, aparece
pela primeira vez, na literatura cristã, nos escritos de Orígenes (†250). Foi
solenemente proclamado pelo Concílio de Éfeso (431) (BETTENCOURT, 2004).
Em que sentido Maria é a Mãe de Deus? Toda mãe é mãe
de uma pessoa. A Pessoa que nasce de Maria é a segunda Pessoa da Santíssima
Trindade, que dela assumiu a carne humana. Maria, porém, não é mãe apenas da
carne humana, mas de toda a realidade do seu Filho, o Verbo encarnado. Daí
dizer-se que Maria é Mãe de Deus, mas enquanto Deus feito homem.
Deus escolheu Maria, por benevolência ou gratuidade,
para ser Mãe Santa. Portanto, encheu-a de graça. Maria correspondeu fielmente
ao dom de Deus, dizendo-se e fazendo-se a serva do Senhor (cf. Lc 1,38. 44).
Maria foi escolhida como filha de Sião ou como membro de um povo chamado a
gerar o Messias. Isto quer dizer que o Sim de Maria é o Sim de uma
coletividade; é o Sim de todo o gênero humano, chamado a se prolongar na Igreja
através dos séculos (BETTENCOURT, 2004).
Maria concebeu o Filho de Deus de maneira livre e
generosa. Para isto, devia ter certo conhecimento do dom e da missão que lhe
eram propostos (não se tratava de conhecimento pleno; (cf. Lc 2,50). Maria é
privilegiada, mas ela se intitula “servidora de Deus e dos homens” (cf. Lc
2,38. 48). O próprio Jesus ensinou que “o maior deve ser como aquele que serve”
(cf. Lc 22,26; Jo 12,13-15).
Desde remota época a Igreja professa que Maria é
sempre virgem (no sentido físico). Esta verdade pertence ao patrimônio da fé,
como declarou, em conformidade com a Tradição, o Papa Paulo V (aos 7/08/1555):
“A bem-aventurada Virgem Maria foi verdadeira Mãe de Deus, e guardou sempre
íntegra a virgindade, antes do parto, no parto e constantemente depois do
parto” (DS 1880 [993]).
A doutrina da concepção virginal de Maria começa a ter
sentido quando abordada de modo contemplativo no contexto da encarnação. As
narrativas da infância de Mateus e Lucas são as únicas fontes que falam da
concepção virginal de Jesus. Elas testemunham que Maria concebeu Jesus pelo
poder da sombra do Espírito Santo sem intervenção masculina (cf. Lc 1,26-38; Mt
1,18-25). Os dois autores estão indicando o interesse na concepção virginal
como sinal de escolha e graça divinas. A descrição extraordinária do nascimento
de Jesus entra no discernimento cristológico de que Jesus é Filho de Deus, o
Messias, desde o nascimento.
Assim, a doutrina da virgindade de Maria é indicativo
das origens de Jesus no mistério de Deus que não se explicita apenas por
ascendência humana, mas pela iniciativa criadora de Deus. Maria é virgem e mãe.
Maria Virgem porque se guardou íntegra para Deus. Virgem por guardar íntegra a
Palavra de Deus: “Faça-se em mim…”. Por isso é também a “sempre virgem Maria”:
avançou íntegra na “penumbra da não-visão”; avançou em “peregrinação de fé” (LG
58).
"Deixo-vos
a paz, a minha paz vos dou, não como o mundo a dá. Não se preocupem ou tenham
medo! " Jo 14,27.
Talvez um dos maiores dons que Jesus nos deixou é a
paz. Paz no fundo do coração que faz o homem, mesmo no meio dos provas mais
difíceis, não se sinta perturbado ou com medo. A paz de Deus é uma paz
diferente, da que normalmente se procura.
É um dom divino que produz no cristão a certeza da
presença de Deus e ajuda divina. Não é uma paz artificial de não enfrentar as
nossas responsabilidades e compromissos, paz que muitas vezes é covardia ou
fuga. Um rosto sereno em uma tempestade, em uma crise é o melhor sinal da
presença de Deus nele. Algo que tem cientistas atônitos são os que têm estudado
o "Sudário de Turim" ou "Sudário" é a grande paz que
reflete a face do "retratado" nesta pintura no tecido.
Um homem que, aparentemente, foi martirizado de uma
forma atroz e ainda morre com um rosto sereno. É uma paz que é conseguida,
fazendo guerra contra o nosso egoísmo, a fim de abrir espaço para o Espírito
crescer em nós e pacificar dentro. Convido-vos a pedir ao Senhor esta paz, a
paz que torna a nossa vida preâmbulo para o céu.
Rainha da
Paz
Na reconciliação ou "paz" entre Deus e o
homem, que Ele fez, Maria é venerada cada dia mais como "Rainha da
Paz":
• No mistério da Encarnação, a humilde serva do
Senhor, ao receber o anúncio do anjo Gabriel, concebeu em seu seio virginal o
Príncipe da Paz (cf. Lc. 1,26-38), o qual nos devolveu a paz , reconciliando consigo
o céu e a terra.
• No mistério da Paixão, Maria é a Mãe fiel que permaneceu
sem medo, de pé ao lado da cruz onde o Filho, para nos salvar, pacifica com seu
sangue o universo.
• No mistério do Pentecostes, a Santíssima Virgem é a
aluna da paz, orando com os apóstolos esperaram o Espírito da paz, da unidade,
da caridade e da alegria.
Luís Renato Carvalho de Oliveira, SJ
Nuestra Señora de la Paz
Bogota –
Colombia – Marzo/2016
Puede rezar con los iconos!
El Señor nos da diversos medios de la oración. Los
medios para ponerse en contacto con él más fácilmente: Escritura (lectio
divina), la liturgia (sacramentos), la música, la propia creación, el arte ...
Todo lo que está relacionado con Dios mismo nos puede llevar a la oración. En
todo esto vemos la presencia de Dios tal como se manifiesta en toda su
creación.
En el relato de la creación (Gn 1), vemos que cada
acto de la creación, Dios pronuncia una palabra: "esto es bueno". Con
que la Escritura nos quiere decir que todas las cosas existen y son sostenidos
por la voluntad y la Palabra creadora de Dios. En toda la creación Dios ha
impreso su bondad - "Y vio Dios que era bueno."
Theotokos -
Madre de Dios
Se cree que el título de Theotokos, Madre de Dios,
aparece por primera vez en la literatura cristiana, los escritos de Orígenes (†
250). Fue proclamada solemnemente por el Concilio de Éfeso (431) (BETTENCOURT,
2004).
¿En qué sentido es María, la Madre de Dios? Toda madre
es la madre de una persona. La persona que ha nacido de María es la segunda
Persona de la Trinidad, que tomó forma humana. Pero María no sólo es la madre
de la carne humana, sino de toda la realidad de su Hijo, el Verbo encarnado. De
ahí que decir que María es la Madre de Dios, sino como Dios hecho hombre.
Dios escogió a María, por la benevolencia o la
generosidad, para ser santa madre. Por lo tanto, llena de gracia. María
fielmente correspondió al don de Dios, diciendo y haciendo está la esclava del
Señor (cf. Lc 1:38. 44). María fue elegida como la hija de Sión, o como miembro
de un pueblo llamado a generar el Mesías. Esto significa que el Sí de María es
el Sí de una colectividad; Sí es el de toda la humanidad, llamada a extender la
Iglesia a través de los siglos (Bettencourt, 2004).
María concibió al Hijo de Dios libre y generosamente.
Para esto, se debe tener algún conocimiento del don y la misión que se han
propuesto (que no era el conocimiento pleno; (Lc 2,50) María es privilegiada,
pero se llama "servidora de Dios y los hombres" (. .. cf. Lc 2,38 48)
Jesús mismo enseñó que "el más grande debe ser como el que sirve" (Lc
22:26; Jn 12.13 a 15).
Desde fecha temprana la Iglesia profesa que María es
siempre virgen (en el sentido físico). En realidad, esto pertenece al
patrimonio de la fe, como se dijo, de acuerdo con la tradición, el Papa Pablo V
(al 07/08/1555): "La Virgen María fue verdaderamente la Madre de Dios, y
siempre mantuvo su virginidad intacta, antes del parto, en el parto y después
del parto constantemente "(DS 1880 [993]).
La doctrina de la concepción virginal de María
comienza a tener sentido cuando abordada en un estado de ánimo contemplativo en
el contexto de la encarnación. Los relatos de la infancia en Mateo y de Lucas son
las únicas fuentes que hablan de la concepción virginal de Jesús. Ellos
testifican que María concibió a Jesús por la sombra del poder del Espíritu
Santo sin la intervención del macho (Lc 1.26 a la 38; Mt 1.18 a 25). Los dos autores
están indicando el interés en la concepción virginal como señal de selección y
la gracia divina. La extraordinaria descripción del nacimiento de Jesús entra
en la visión cristológica que Jesús es el Hijo de Dios, el Mesías, desde el
nacimiento.
Por lo tanto, la doctrina de la virginidad de María es
indicativo de los orígenes de Jesús en el misterio de Dios que no sólo por la
ascendencia humana explícita, pero por la iniciativa creadora de Dios. María es
virgen y madre. Virgen María, ya que mantiene integra a Dios. Virgen para salvar su totalidad la
Palabra de Dios: "Hágase en mí ...". Por lo que también es la
"María siempre virgen": avanzado completa (integra) en la
"penumbra de la falta de visión"; avanzado en "peregrinación de
la fe" (LG 58).
“Les dejo
la paz, les doy mi paz, pero no como la da el mundo. No se inquieten ni teman !”
Jn 14,27.
Quizás uno de los regalos más grandes que Jesús nos ha
dejado, sea la paz. La paz profunda en el corazón que hace que el hombre, aun
en medio de las más duras pruebas, no se sienta turbado ni con miedo. La paz de
Dios es una paz diferente a la que de ordinario se busca.
Es un don divino que produce en el cristiano la
certeza de la presencia de Dios y de la ayuda divina. No es una paz artificial
producto del no afrontar nuestras responsabilidades y compromisos, paz que
muchas veces es cobardía o evasión. Un rostro sereno en medio de una tormenta,
de una crisis, es la mejor señal de la presencia de Dios en él. Algo que ha
asombrado a los hombres de ciencia que han estudiado la "Sábana de
Turín" o "Sábana Santa", es la enorme paz que refleja el rostro
del hombre "retratado" en este lienzo.
Un hombre que, al parecer, fue martirizado de una
manera atroz y que, sin embargo, muere con un rostro sereno. Es una paz que se
consigue haciendo la guerra a nuestro egoísmo, a fin de dar espacio al Espíritu
para que éste crezca en nosotros y nos pacifique interiormente. Te invito a que
le pidas al Señor esta paz, la paz que hace de nuestra vida preámbulo del
cielo.
Reina de la
Paz
En la reconciliación o “paz” entre Dios y los hombres,
que Él realizó, María ha sido venerada cada día más como “Reina de la Paz”:
•En el misterio de la Encarnación, la humilde esclava
del Señor, al recibir el anuncio del ángel Gabriel, concibió en su seno
virginal al Príncipe de la Paz (cf. Lc. 1,26-38), el cual nos devolvió la paz,
reconciliando consigo el cielo y la tierra.
•En el misterio de la Pasión, María es la Madre fiel
que se mantuvo intrépida, en pie, junto a la cruz donde el Hijo, para
salvarnos, pacificó con su sangre el universo.
•En el misterio de Pentecostés, la santísima Virgen es
la alumna de la paz que, orando con los Apóstoles, esperó el Espíritu de la
paz, de la unidad, de la caridad y del gozo.
Luis Renato
Carvalho de Oliveira, SJ
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