Nossa Senhora das Borboletas
Bogotá – Colômbia – Abril/2016
. . . A PALAVRA o inspira e evangeliza;
a IMAGEM que visibiliza a palavra bíblica
e leva aos olhos o que a palavra transmite ao ouvido;
a ORAÇÃO, prece litúrgica na que ressoa a voz da Igreja
e se consuma a comunhão dos Santos
num mesmo e único Espírito...
Frase, propositadamente repetida, não é
um slogan: através do ícone o divino nos ilumina. A luz é o atributo principal
da glória celeste e os ícones representam os habitantes do Reino, contempladores
da luz incriada, pela qual se deixam penetrar até se tornarem esplendorosos,
como indica o nimbo ao redor de seus rostos (os nimbos não são, como as
auréolas ou as coroas, simples sinais da santidade).
O ícone, visto com os olhos do coração
iluminados pela fé, nos abre para a realidade invisível, para o mundo do
Espírito, para a economia divina, para o mistério cristão na sua totalidade
ultraterrena. É lugar teológico, antes, "teologia visual", como
muitos já disseram.
O ícone é inspirado e sagrado de modo
específico, símbolo que contém presença, cujo tempo, espaço e movimento não são
representados pela percepção comum. A própria laconicidade de seus traços nos
remete para uma mensagem de fé, a "visão do Invisível", para empregar
as palavras de São Paulo (Hb 11,1).
"O ícone se afirma
independentemente do artista e do espectador e suscita não a emoção, mas a
vinda do transcendente, cuja presença ele atesta. O artista se esconde atrás da
Tradição que fala. A obra torna-se uma manifestação de Deus, diante da qual
devemos nos prostrar num ato de adoração e de oração".
Poder-se-ia continuar muito mais,
tentando precisar bem o que é o ícone, mas os orientais não gostam de definir;
pelo contrário - observa um deles - é necessário não definir! Portanto, procuremos
descobrir pessoalmente o que é o ícone... No recolhimento e no silêncio, os
olhos se abrem para a luz da Transfiguração e seremos naturalmente conduzidos
pela força do Espírito à luz do ícone, a fim de contemplar não só a face de
Jesus, mas também a luz da verdade divina (pp. 20s).
(Extraído de: Pergunte e
Responderemos - 456 - pp. 219-225 por Dom Estevão Bittencourt)
Nossa
Senhora das Borboletas...
As borboletas são animais muitas vezes
associados a manifestações de caráter mitológico e religioso da espécie humana
em toda a sua história e amplitude de praticamente todo o planeta. Uma
borboleta começa a vida como uma lagarta e passa por uma grande mudança quando
se torna uma borboleta. Ele faz um casulo e, em seguida, surge como uma linda borboleta.
Em muitas culturas antigas é considerada
como um símbolo da impermanência e instabilidade da vida terrena, já que se
acreditava que isso era similar ao processo da jornada de uma alma de um corpo
terreno a um corpo celeste pelo incrível processo de mudança de um lagarta para
uma borboleta. Na verdade, os gregos antigos, muitas vezes simbolizavam a alma
ou a psique humana com asas de borboleta na arte. Existem representações em
lápides greco-romana, na qual a "psique" (alma) pode aparecer como
uma borboleta saindo do corpo do morto ou como uma menina alada.
Não importa o que a cultura ou a
latitude, as borboletas são um símbolo universal de transformação e evolução na
vida. Este processo de metamorfose que os torna capazes de passar, a rastejar
para terreno vedado dentro de um casulo, e depois para voar livre no céu azul,
é incrível. Todos os seres humanos lutam para transformar suas vidas e evoluir
como uma borboleta.
A metamorfose das borboletas é
simbolizada como: a crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser e a
borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição ou também pode ser vista
como a saída do túmulo. Em outras palavras, os estágios desse inseto, que são a
lagarta, a crisálida e a borboleta significam respectivamente vida, morte e
ressurreição representando, dessa maneira, a metamorfose cristã.
Aqui gostaria de simbolizar toda a
transformação de vida que Maria viveu ao dizer seu “sim” a Deus, ao Projeto de
Vida de ser a Mãe do Senhor, quantas conseqüências viveu Maria a partir desta
resposta, quantas alegrias e sofrimentos experimentou em sua vida e missão.
Maria
no Novo Testamento...
Certamente, a Virgem tem na Bíblia um
lugar discreto. Ela aí é representada toda em função de Cristo e não por si
mesma. Mas sua importância consiste na estreiteza de seus laços com Cristo.
Maria está presente em todos os momentos
de importância fundamental na história da salvação: não somente no princípio
(cf. Lc 1 – 2) e no fim (cf. Jo 19,27) da vida de Cristo, mistérios da
Encarnação e da morte redentora, mas na inauguração de seu ministério (cf. Jo
2) e no nascimento da Igreja (cf. At 1,14). Presença discreta, na maior parte das
vezes, silenciosa, animada pelo ideal de uma fé pura, e de um amor pronto a
compreender e a servir aos desejos de Deus e dos homens (cf. Lc 1,38-39.46-56;
Jo 2,3) (BOFF, 2004).
Esta presença revela seu sentido total,
e com toda a Escritura se a recolocarmos nos grandes quadros e correntes da
teologia bíblica onde eles se situam, Maria aparece no término da história do
povo eleito como correspondente de Abraão: Ela se apossa, pela fé, da promessa
que ele havia recebido na fé. Ela é o ponto culminante onde o povo eleito dá
nascimento a seu Deus e se torna a Igreja. Se alagarmos a perspectiva da
história de Israel à história cósmica, segundo as insinuações de João e de
Lucas, se compreendermos que Cristo inaugura uma nova criação, Maria aparece no
início da salvação, como restauração de Eva: Ela acolhe a promessa de vida onde
a primeira mulher havia acolhido a palavra de morte e se torna perto da nova
árvore da vida a mãe dos vivos (LAURENTIN, 1965).
O
femino em Deus...
Dizia Leonardo Boff: A fé viu que o
feminino é um caminho para Deus, já que chamado imagem de Deus. Contemplando o
que significa o feminino (em homens e mulheres) com suas dimensões de vida,
profundidade, mistério, ternura, interioridade e carinho, a fé se encontra com
Deus .
Apesar desta predominância do urônico,
também aparecem nas Escrituras, como vimos, traços da religião telúrica e
materna. Deus também é mostrado como a Mãe que consola (Is 66,13), levantando a
criatura para o rosto (Os 11,4), que é incapaz de esquecer a criança do seu
ventre (Isaías 49:15; Sl 25, 6; 115,5), que tem um útero acolhedor (Jo 1:18).
O próprio Jesus usa uma linguagem
familiar do feminino quando ele diz: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os
profetas e apedrejas aqueles enviados a você! Quantas vezes quis eu ajuntar os
teus filhos, como a galinha com seus pintinhos debaixo das asas, mas você
recusou! "(Lucas 13:34). E Deus, finalmente, a parusia, é mostrado com o
gesto típico da mãe, enxugando as lágrimas dos nossos olhos cansados de sofrer
e de chorar (Ap 21,4). "(L.Boff: Deus no feminino - ou feminino em Deus.).
Luís Renato C. de Oliviera, SJ.
Nuestra Señora de las Mariposas...
Bogota – Colombia – Abril/2016.
. . . La palabra inspira y evangeliza;
La imagen que visualiza la palabra bíblica
y toma en los ojos lo que la palabra transmite al oído;
La ORACIÓN, oración litúrgica en la que resuena la voz de la Iglesia
y que se consuma la Comunión de los Santos
uno y el mismo Espíritu ...
Frase repetida a propósito, no es un
eslogan: a través del icono lo divino nos ilumina. La luz es el principal
atributo de la gloria celestial y los iconos representan a los habitantes del
Reino, espectadores de la luz increada, por el cual se dejan penetrar hasta
llegar a ser espléndida, como el halo alrededor de sus caras (la aureola no lo
son, como el halos o coronas, signos simples de santidad).
El icono, visto con los ojos del corazón
iluminado por la fe, nos abre a la realidad invisible para el mundo del
Espíritu, la economía divina, para el misterio cristiano en su totalidad no
terrenal. Es un lugar teológico antes, "la teología visual", como
muchos han dicho.
El icono está inspirado y sagrado
específicamente, símbolo que contiene la presencia, cuyo tiempo, el espacio y
el movimiento no están representados por la percepción común. La propia
laconicidade de sus rasgos nos lleva a un mensaje de fe, la "visión
invisible", para usar las palabras de San Pablo (Heb 11,1).
"El icono indica independientemente
de la artista y el espectador y suscita no la emoción, pero la llegada de lo
trascendente, cuya presencia da fe. El artista se esconde detrás de la tradición
que habla. El trabajo se convierte en una manifestación de Dios en la faz hay
que inclinarse en un acto de culto y de oración ".
Poderia continuar
mucho mas, tratando de precisar lo que es el icono, pero los orientales no le
gustan definir; por el contrario - observó uno de ellos - no es necesario
configurar! Así que buscamos personalmente averiguar lo que es el icono ... En lo recogimiento y el silencio, los ojos abiertos a la luz
de la Transfiguración y de ser conducido de forma natural por el poder del
Espíritu en el icono de la luz con el fin de contemplar no sólo el rostro de
Jesús, sino también a la luz de la verdad divina (pp. 20s ).
Nuestra
Señora de las Mariposas...
Las mariposas son animales
frecuentemente asociados a las manifestaciones de carácter mitológico y
religioso de la especie humana a lo largo de toda su historia y a lo ancho de
prácticamente todo el planeta.
Una mariposa comienza vida como oruga y
pasa a través de un cambio importante mientras que se convierte en una
mariposa. Hace un capullo y después emerge como mariposa hermosa.
En muchas culturas antiguas se mira como
símbolo de impermanencia y de la inestabilidad de la vida terrenal, ya q se creía
que esto era similar al proceso del viaje de un alma de un cuerpo terrenal a un
cuerpo divino por el proceso asombroso del cambio de una oruga a una mariposa.
De hecho los Griegos antiguos simbolizaron a menudo el alma o la psique humana
con las alas de la mariposa en arte. Existen representaciones en lápidas
grecorromanas, en las cuales la "Psychè" (el alma) puede aparecer
como una mariposa saliendo del cuerpo de los muertos o como una niña alada.
La metamorfosis de las mariposas se
simboliza como: la crisálida es el huevo que contiene la potencialidad de ser y
la mariposa que sale de ella es un símbolo de la resurrección, o también puede
ser visto como el camino para salir de la tumba. En otras palabras, las etapas
de este insecto, que son la oruga, la crisálida y la mariposa significan,
respectivamente, vida, muerte y resurrección que representa, por lo tanto, la
metamorfosis cristiana.
Aquí me gustaría hacer la comparación
para simbolizar la transformación completa de la vida que vivió María al decirle
"sí" a Dios, el proyecto de vida para ser la Madre del Señor,
¿cuántas consecuencias María vivió de esta respuesta, cuántas alegrías y
dolores experimentado en su vida y misión?
María
en el Nuevo Testamento ...
Ciertamente, la Virgen tiene en la Biblia
un lugar poco visible. Está representada allí todo por causa de Cristo y no por
sí misma. Pero su importancia es la estrechez de sus lazos con Cristo.
María está presente en todo momento de
importancia fundamental en la historia de la salvación, no sólo en principio
(cf. Lc 1 - 2) y el extremo (cf. Jn 19,27) de la vida de Cristo, misterios de
la encarnación y muerte redentora pero en la apertura de su ministerio (cf. Jn
2) y en el nacimiento de la Iglesia (cf. Hch 1,14). Discreta presencia, en su
mayor parte, en silencio, animada por el ideal de una fe pura, y un amor listo
para entender y servir a los deseos de Dios y el hombre (Lucas 1,38-39.46-56,
Juan 2 3) (Boff, 2004).
Esta presencia revela su significado
completo y con toda la Escritura para recolocarmos en marcos grandes y cadenas
de teología bíblica en que se encuentran, María aparece al final de la historia
de las personas elegidas como corresponsal de Abraham: Se apodera, por la fe,
él promete que había recibido en la fe. Es la culminación de donde el pueblo
elegido da a luz a su Dios y se convierte en la Iglesia.
Si alagarmos la perspectiva de la
historia de Israel de la historia cósmica, de acuerdo con las insinuaciones de
Juan y Lucas, si nos damos cuenta de que Cristo inaugura una nueva creación,
María aparece al principio de la salvación, como la restauración Eva: Ella da
la bienvenida a la promesa de la vida donde primera mujer había recibido la
palabra de la muerte y se convierte en cerca del nuevo árbol de la vida de la
madre de los vivientes (Laurentin, 1965).
El
femino en Dios
Decia Leonardo Boff: La fe vio que lo
femenino constituye un camino para Dios, ya_que lo llamó imagen de Dios. Al
contemplar lo que significa lo femenino
(en el varón y en la mujer) con sus dimensiones de vida, de profundidad,
de misterio, de ternura, de interioridad y de cariño, la fe se encuentra con
Dios.
A pesar de este predominio de lo
uránico, en la Escritura aparecen también, como ya hemos visto, huellas de la
religión telúrica y materna. Dios se muestra también como la Madre que consuela
(Is 66,13), que levanta a su criatura hasta su rostro (Os 11,4), que es incapaz
de olvidarse del hijo de sus entrañas (Is 49,15; Sal 25,6; 115,5), que posee un
seno acogedor (Jn 1,18).
PADRE !!!! amei!!!!!!!!!!!!!! your face ! poderia ser Nossa Senhora das Joaninhas?
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