segunda-feira, 16 de maio de 2016

Nossa Senhora das Borboletas


 
Nossa Senhora das Borboletas

Bogotá – Colômbia – Abril/2016

 

. . . A PALAVRA o inspira e evangeliza;

a IMAGEM que visibiliza a palavra bíblica

e leva aos olhos o que a palavra transmite ao ouvido;

a ORAÇÃO, prece litúrgica na que ressoa a voz da Igreja

e se consuma a comunhão dos Santos

num mesmo e único Espírito...

 

Frase, propositadamente repetida, não é um slogan: através do ícone o divino nos ilumina. A luz é o atributo principal da glória celeste e os ícones representam os habitantes do Reino, contempladores da luz incriada, pela qual se deixam penetrar até se tornarem esplendorosos, como indica o nimbo ao redor de seus rostos (os nimbos não são, como as auréolas ou as coroas, simples sinais da santidade).

 

O ícone, visto com os olhos do coração iluminados pela fé, nos abre para a realidade invisível, para o mundo do Espírito, para a economia divina, para o mistério cristão na sua totalidade ultraterrena. É lugar teológico, antes, "teologia visual", como muitos já disseram.

 

O ícone é inspirado e sagrado de modo específico, símbolo que contém presença, cujo tempo, espaço e movimento não são representados pela percepção comum. A própria laconicidade de seus traços nos remete para uma mensagem de fé, a "visão do Invisível", para empregar as palavras de São Paulo (Hb 11,1).

 

"O ícone se afirma independentemente do artista e do espectador e suscita não a emoção, mas a vinda do transcendente, cuja presença ele atesta. O artista se esconde atrás da Tradição que fala. A obra torna-se uma manifestação de Deus, diante da qual devemos nos prostrar num ato de adoração e de oração".

 

Poder-se-ia continuar muito mais, tentando precisar bem o que é o ícone, mas os orientais não gostam de definir; pelo contrário - observa um deles - é necessário não definir! Portanto, procuremos descobrir pessoalmente o que é o ícone... No recolhimento e no silêncio, os olhos se abrem para a luz da Transfiguração e seremos naturalmente conduzidos pela força do Espírito à luz do ícone, a fim de contemplar não só a face de Jesus, mas também a luz da verdade divina (pp. 20s).

(Extraído de: Pergunte e Responderemos - 456 - pp. 219-225 por Dom Estevão Bittencourt)

 

Nossa Senhora das Borboletas...

 

As borboletas são animais muitas vezes associados a manifestações de caráter mitológico e religioso da espécie humana em toda a sua história e amplitude de praticamente todo o planeta. Uma borboleta começa a vida como uma lagarta e passa por uma grande mudança quando se torna uma borboleta. Ele faz um casulo e, em seguida, surge como uma linda borboleta.

 

Em muitas culturas antigas é considerada como um símbolo da impermanência e instabilidade da vida terrena, já que se acreditava que isso era similar ao processo da jornada de uma alma de um corpo terreno a um corpo celeste pelo incrível processo de mudança de um lagarta para uma borboleta. Na verdade, os gregos antigos, muitas vezes simbolizavam a alma ou a psique humana com asas de borboleta na arte. Existem representações em lápides greco-romana, na qual a "psique" (alma) pode aparecer como uma borboleta saindo do corpo do morto ou como uma menina alada.

 

Não importa o que a cultura ou a latitude, as borboletas são um símbolo universal de transformação e evolução na vida. Este processo de metamorfose que os torna capazes de passar, a rastejar para terreno vedado dentro de um casulo, e depois para voar livre no céu azul, é incrível. Todos os seres humanos lutam para transformar suas vidas e evoluir como uma borboleta.

 

A metamorfose das borboletas é simbolizada como: a crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser e a borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição ou também pode ser vista como a saída do túmulo. Em outras palavras, os estágios desse inseto, que são a lagarta, a crisálida e a borboleta significam respectivamente vida, morte e ressurreição representando, dessa maneira, a metamorfose cristã.

 

Aqui gostaria de simbolizar toda a transformação de vida que Maria viveu ao dizer seu “sim” a Deus, ao Projeto de Vida de ser a Mãe do Senhor, quantas conseqüências viveu Maria a partir desta resposta, quantas alegrias e sofrimentos experimentou em sua vida e missão.

 

Maria no Novo Testamento...

 

Certamente, a Virgem tem na Bíblia um lugar discreto. Ela aí é representada toda em função de Cristo e não por si mesma. Mas sua importância consiste na estreiteza de seus laços com Cristo.

 

Maria está presente em todos os momentos de importância fundamental na história da salvação: não somente no princípio (cf. Lc 1 – 2) e no fim (cf. Jo 19,27) da vida de Cristo, mistérios da Encarnação e da morte redentora, mas na inauguração de seu ministério (cf. Jo 2) e no nascimento da Igreja (cf. At 1,14). Presença discreta, na maior parte das vezes, silenciosa, animada pelo ideal de uma fé pura, e de um amor pronto a compreender e a servir aos desejos de Deus e dos homens (cf. Lc 1,38-39.46-56; Jo 2,3) (BOFF, 2004).

 

Esta presença revela seu sentido total, e com toda a Escritura se a recolocarmos nos grandes quadros e correntes da teologia bíblica onde eles se situam, Maria aparece no término da história do povo eleito como correspondente de Abraão: Ela se apossa, pela fé, da promessa que ele havia recebido na fé. Ela é o ponto culminante onde o povo eleito dá nascimento a seu Deus e se torna a Igreja. Se alagarmos a perspectiva da história de Israel à história cósmica, segundo as insinuações de João e de Lucas, se compreendermos que Cristo inaugura uma nova criação, Maria aparece no início da salvação, como restauração de Eva: Ela acolhe a promessa de vida onde a primeira mulher havia acolhido a palavra de morte e se torna perto da nova árvore da vida a mãe dos vivos (LAURENTIN, 1965).

 

O femino em Deus...

 

Dizia Leonardo Boff: A fé viu que o feminino é um caminho para Deus, já que chamado imagem de Deus. Contemplando o que significa o feminino (em homens e mulheres) com suas dimensões de vida, profundidade, mistério, ternura, interioridade e carinho, a fé se encontra com Deus .

 

Apesar desta predominância do urônico, também aparecem nas Escrituras, como vimos, traços da religião telúrica e materna. Deus também é mostrado como a Mãe que consola (Is 66,13), levantando a criatura para o rosto (Os 11,4), que é incapaz de esquecer a criança do seu ventre (Isaías 49:15; Sl 25, 6; 115,5), que tem um útero acolhedor (Jo 1:18).

 

O próprio Jesus usa uma linguagem familiar do feminino quando ele diz: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles enviados a você! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha com seus pintinhos debaixo das asas, mas você recusou! "(Lucas 13:34). E Deus, finalmente, a parusia, é mostrado com o gesto típico da mãe, enxugando as lágrimas dos nossos olhos cansados de sofrer e de chorar (Ap 21,4). "(L.Boff: Deus no feminino - ou feminino em Deus.).

 

Luís Renato C. de Oliviera, SJ.

 


Nuestra Señora de las Mariposas...

Bogota – Colombia – Abril/2016.

 

. . . La palabra inspira y evangeliza;

La imagen que visualiza la palabra bíblica

y toma en los ojos lo que la palabra transmite al oído;

La ORACIÓN, oración litúrgica en la que resuena la voz de la Iglesia

y que se consuma la Comunión de los Santos

uno y el mismo Espíritu ...

 

Frase repetida a propósito, no es un eslogan: a través del icono lo divino nos ilumina. La luz es el principal atributo de la gloria celestial y los iconos representan a los habitantes del Reino, espectadores de la luz increada, por el cual se dejan penetrar hasta llegar a ser espléndida, como el halo alrededor de sus caras (la aureola no lo son, como el halos o coronas, signos simples de santidad).

 

El icono, visto con los ojos del corazón iluminado por la fe, nos abre a la realidad invisible para el mundo del Espíritu, la economía divina, para el misterio cristiano en su totalidad no terrenal. Es un lugar teológico antes, "la teología visual", como muchos han dicho.

 

El icono está inspirado y sagrado específicamente, símbolo que contiene la presencia, cuyo tiempo, el espacio y el movimiento no están representados por la percepción común. La propia laconicidade de sus rasgos nos lleva a un mensaje de fe, la "visión invisible", para usar las palabras de San Pablo (Heb 11,1).

 

"El icono indica independientemente de la artista y el espectador y suscita no la emoción, pero la llegada de lo trascendente, cuya presencia da fe. El artista se esconde detrás de la tradición que habla. El trabajo se convierte en una manifestación de Dios en la faz hay que inclinarse en un acto de culto y de oración ".



Poderia continuar mucho mas, tratando de precisar lo que es el icono, pero los orientales no le gustan definir; por el contrario - observó uno de ellos - no es necesario configurar! Así que buscamos personalmente averiguar lo que es el icono ... En lo recogimiento y el silencio, los ojos abiertos a la luz de la Transfiguración y de ser conducido de forma natural por el poder del Espíritu en el icono de la luz con el fin de contemplar no sólo el rostro de Jesús, sino también a la luz de la verdad divina (pp. 20s ).



 
 
 
(De: Preguntar y responder - 456 - pp 219-225 por el D. Estevan  Bittencourt)

 

Nuestra Señora de las Mariposas...

 

Las mariposas son animales frecuentemente asociados a las manifestaciones de carácter mitológico y religioso de la especie humana a lo largo de toda su historia y a lo ancho de prácticamente todo el planeta.

Una mariposa comienza vida como oruga y pasa a través de un cambio importante mientras que se convierte en una mariposa. Hace un capullo y después emerge como mariposa hermosa.

 

En muchas culturas antiguas se mira como símbolo de impermanencia y de la inestabilidad de la vida terrenal, ya q se creía que esto era similar al proceso del viaje de un alma de un cuerpo terrenal a un cuerpo divino por el proceso asombroso del cambio de una oruga a una mariposa. De hecho los Griegos antiguos simbolizaron a menudo el alma o la psique humana con las alas de la mariposa en arte. Existen representaciones en lápidas grecorromanas, en las cuales la "Psychè" (el alma) puede aparecer como una mariposa saliendo del cuerpo de los muertos o como una niña alada.

 

La metamorfosis de las mariposas se simboliza como: la crisálida es el huevo que contiene la potencialidad de ser y la mariposa que sale de ella es un símbolo de la resurrección, o también puede ser visto como el camino para salir de la tumba. En otras palabras, las etapas de este insecto, que son la oruga, la crisálida y la mariposa significan, respectivamente, vida, muerte y resurrección que representa, por lo tanto, la metamorfosis cristiana.

 

Aquí me gustaría hacer la comparación para simbolizar la transformación completa de la vida que vivió María al decirle "sí" a Dios, el proyecto de vida para ser la Madre del Señor, ¿cuántas consecuencias María vivió de esta respuesta, cuántas alegrías y dolores experimentado en su vida y misión?

 

María en el Nuevo Testamento ...

 

Ciertamente, la Virgen tiene en la Biblia un lugar poco visible. Está representada allí todo por causa de Cristo y no por sí misma. Pero su importancia es la estrechez de sus lazos con Cristo.

 

María está presente en todo momento de importancia fundamental en la historia de la salvación, no sólo en principio (cf. Lc 1 - 2) y el extremo (cf. Jn 19,27) de la vida de Cristo, misterios de la encarnación y muerte redentora pero en la apertura de su ministerio (cf. Jn 2) y en el nacimiento de la Iglesia (cf. Hch 1,14). Discreta presencia, en su mayor parte, en silencio, animada por el ideal de una fe pura, y un amor listo para entender y servir a los deseos de Dios y el hombre (Lucas 1,38-39.46-56, Juan 2 3) (Boff, 2004).

 

Esta presencia revela su significado completo y con toda la Escritura para recolocarmos en marcos grandes y cadenas de teología bíblica en que se encuentran, María aparece al final de la historia de las personas elegidas como corresponsal de Abraham: Se apodera, por la fe, él promete que había recibido en la fe. Es la culminación de donde el pueblo elegido da a luz a su Dios y se convierte en la Iglesia.

 

Si alagarmos la perspectiva de la historia de Israel de la historia cósmica, de acuerdo con las insinuaciones de Juan y Lucas, si nos damos cuenta de que Cristo inaugura una nueva creación, María aparece al principio de la salvación, como la restauración Eva: Ella da la bienvenida a la promesa de la vida donde primera mujer había recibido la palabra de la muerte y se convierte en cerca del nuevo árbol de la vida de la madre de los vivientes (Laurentin, 1965).

 

El femino en Dios

 

Decia Leonardo Boff: La fe vio que lo femenino constituye un camino para Dios, ya_que lo llamó imagen de Dios. Al contemplar lo que significa lo femenino  (en el varón y en la mujer) con sus dimensiones de vida, de profundidad, de misterio, de ternura, de interioridad y de cariño, la fe se encuentra con Dios.

 

A pesar de este predominio de lo uránico, en la Escritura aparecen también, como ya hemos visto, huellas de la religión telúrica y materna. Dios se muestra también como la Madre que consuela (Is 66,13), que levanta a su criatura hasta su rostro (Os 11,4), que es incapaz de olvidarse del hijo de sus entrañas (Is 49,15; Sal 25,6; 115,5), que posee un seno acogedor (Jn 1,18).

 

El propio Jesús utiliza un lenguaje familiar de lo femenino cuando dice: «¡Jerusalén, Jerusalén, que matas a los profetas y apedreas a los que se te envían! ¡Cuántas veces he querido reunir a tus hijos, como la clueca a sus pollitos bajo las alas, pero no hábeis querido! » (Lc 13,34). Y Dios finalmente, en la parusía, se mostrará con el gesto típico de la madre, enjugando las lágrimas de nuestros ojos cansados de sufrir y de llorar (Ap 21,4).(L.Boff: Dios en lo femenino – lo femenino en Dios).
 
 
 
Luís Renato C. de Oliviera, SJ.

 

 

 

Um comentário:

  1. PADRE !!!! amei!!!!!!!!!!!!!! your face ! poderia ser Nossa Senhora das Joaninhas?

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