LEMBRETES PARA O CICLO
PASCAL
O ciclo da páscoa engloba
quaresma, festas pascais e tempo pascal até Pentecostes, inclusive. Somos
convidados, neste tempo, a reviver a caminhada pascal do Senhor Jesus. A força
do seu espírito nos enche de alegria para cantar a vitória, enquanto ainda
lutamos.
(Parte dos lembretes que seguem
foram tirados da agenda Litúrgico-pastoral, 1995)
TEMPO
DA QUARESMA
Sentido:
O mais
importante da Quaresma é a Páscoa. O protagonista é o Cristo que sobe à
Jerusalém, percorre o caminho da Cruz e passa, através da morte, à nova vida
que o Pai lhe dá por seu Espírito. Cada ano, a comunidade revive essa
experiência pascal...
O sofrimento e
a dor fazem parte da condição humana, e a penitência é um elemento importante
nas religiões e culturas populares. Negar isso seria alienação.
Mas devemos
superar a espiritualidade que fez da quaresma o tempo que revive, pela
penitência, os sofrimentos de Cristo. O desafio está em assumir a penitência
como método de conversão e unificação interior, como caminho pessoal e
comunitário de libertação pascal. Em fazer da quaresma um tempo favorável de
avaliação de nossas opções de vida e linhas de trabalho, para corrigir os erros
e aprofundar a dimensão ética da fé, abrindo-nos aos outros e realizando ações
concretas de solidariedade... Hoje em dia, mais do que nunca, sair de si é
assumir o diálogo, a abertura às pessoas e culturas diferentes e descobrir que
o sentido da minha vida está no outro (Deus e o irmão,ou irmã).(cf. Marcelo da
Barros. Revista de Liturgia, n. 122, p. 7).
Duração:
A quaresma
começa na quarta-feira de cinzas e vai até a manhã da quinta-feira santa.
Símbolos e
atitudes:
A cor roxa, as
cinzas, a cruz, o jejum... lembram o caráter de conversão e nos convidam a dar
mais atenção à Palavra de Deus e a prosseguir no caminho de doação da nossa
vida aos irmãos e irmãs. A água, a luz, a insistência sobre a força da vida que
vence a morte são elementos que nos convidam a fazer da quaresma um tempo de
catequese batismal e renovação do nosso próprio batismo.
Quanto à
atitude, fiquemos com a que nos sugere São Bento: “Na alegria do desejo
espiritual, esperem a Santa Páscoa".
O que fazer?
* A quaresma é
um tempo favorável para organizarmos celebrações de reconciliação, dias de
retiro e momentos regulares de oração, como os que são propostos no Oficio
Divino das Comunidades (p.527-548).
* De que modo
o apelo da CF vai estar presente na liturgia, na oração, no trabalho
missionário de nossa comunidade? Como promover a participação efetiva, também
na liturgia, dos irmãos e irmãs excluídos? Vai haver um gesto concreto da CF
este ano?
* A 2ª, 3ª e
4ª feira da Semana Santa poderão ser bem aproveitadas com os que vão celebrar
os sacramentos da iniciação na Vigília Pascal ou no Domingo de Páscoa.
* A Missa do
Crisma, na 5ª feira santa, é um momento especial de reunir todos os servidores
e servidoras da comunidade.
* No Domingo
anterior à Páscoa, antigamente, as comunidades cristãs do ocidente celebravam
um Domingo da Paixão. Em Jerusalém, ao contrário, os cristãos celebravam de
maneira festiva a entrada de Jesus na cidade, aclamado pelo povo com ramos nas
mãos e recebido pelos pobres como rei e messias. Mais tarde, a liturgia romana
juntou em uma só celebração as duas tradições: a comemoração festiva da entrada
de Jesus em Jerusalém e a missa do domingo da paixão.
Este aspecto
duplo da mesma celebração dá ao Domingo de Ramos um caráter de antecipação
figurada da Páscoa: aclama-se o Cristo vence-dor em sua paixão. Mas há
comunidades que preferem fazer em momentos diferentes as duas celebrações. Dão
à procissão e celebração dos Ramos um lugar central, com um caráter festivo,
como uma grande aclamação ao Cristo Rei dos pobres. Em outra hora do domingo,
ou em um dos dias seguintes antes da 5ª feira santa, fazem o Ofício da Paixão,
com a narração da Paixão do Senhor. Se alguém quiser experimentar, veja no
Ofício Divino das Comunidades, p. 543-545, uma proposta. A leitura bíblica da
paixão, neste ano, é a de João 18,1-19,42, ou, se quiserem, João 11,45-57.
* Quanto ás
músicas, há anos, aqui no Brasil, os cantos quaresmais ficaram reduzidos aos
cantos da Campanha da Fraternidade. Se, por um lado, estes cantos têm o mérito
de nos situar em relação ao problema concreto que nos chama á conversão em cada
Quaresma, por outro, não fazem a ligação entre o assunto da CF e a tradição
litúrgica mais ampla da espiritualidade quaresmal. É importante, então, que as
equipes escolham cantos que retomem outras referências da Quaresma. E aí devem
ter o cuidado de não cair nos cantos que reforçam demais os aspectos
"doloristas", acima mencionados. Os cantos da quaresma devem ajudar a
gente a acentuar, na contemplação da ressurreição do Cristo e do povo, o caráter
pascal da fé e da espiritualidade.
A imagem do
Êxodo é, certamente, muito própria para inspirar letra e música neste tempo
litúrgico. Em cada Quaresma-Páscoa, somos chamados a fazer a experiência do
êxodo: a passagem do velho para o novo, da escuridão para a luz, da enfermidade
para a saúde, da morte para a vida (há boas referências no Hinário 2 da CNBB e
no Oficio Divino das Comunidades ).
OUTROS LEMBRETES,
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
. Além da possibilidade de se
cantar os cantos da CF, indicamos outros possíveis cantos quaresmais:
a)
salmos característicos da Quaresma: 51(50), 91(90);
b)
outros cantos:
Clama em alta voz...,
HIN2, p.124; ODC, p.223;
Como o raiar do dia...,
HIN2, p.126; ODC, p.224;
Dizei aos cativos, saí...,
HIN2, p.132; ODC, p.220;
Eis o tempo de conversão...,
HIN2, p.133;
Eu vim para que todos
tenham vida..., HIN2, p.142;
Imensa planície..., HIN2,
p.153; ODC, p.230;
Mudai de vida..., ODC,
p.315;
Nossa glória é a cruz...,
ODC, p.315-316;
O vosso coração de
pedra..., HIN2, p.176; ODC, p.227;
Pecador, agora é tempo...,
ODC, p.320;
Reconciliai-vos com
Deus..., HIN2, p.187; ODC, p.221;
Senhor, eis aqui o teu
povo..., HIN2, p.190; ODC, p.317;
Vem, vem, pecador...,
HIN2, p.197; ODC, p.320;
.
Outra possibilidade para marcar mais ainda este tempo litúrgico: procissão de
entrada com a cruz sobre a qual se ajeitou um pano roxo; a procissão avança em
silêncio ou enquanto se canta um refrão meditativo; por exemplo: Salvador do
mundo, vem nos salvar... (cânon); Deus
Santo, Deus santo e forte, Deus santo e imortal, piedade, Senhor! (ODC, p. 441, n. 389).
. É bom criar mais intervalos de
silêncio do que de costume (após as leituras, após a homilia, durante a
preparação das oferendas, após a comunhão...); e fazer todas as coisas (andar,
cantar...) de forma mais recolhida.
. Algumas comunidades têm
deslocado o rito penitencial para depois da homilia, o que pode ajudar a
revermos nossa vida na perspectiva do tempo quaresmal e do tema da CF. Neste
caso, pode-se sugerir um gesto pedindo a graça da conversão: diante da cruz e
do altar do Senhor, ficar descalço, ajoelhar ou inclinar-se profundamente, ou
tocar a cruz...
. Na homilia, nem sempre é fácil
unir a perspectiva das leituras propostas pelo Lecionário com o tema da
Campanha da Fraternidade. O ponto que deve uni-las é o seguinte: a Quaresma
como apelo de Deus à conversão e a resposta do povo cristão em vista de uma
vivência mais fiel do seu batismo.
. As celebrações do catecumenato
estão integradas na caminhada quaresmal e nas celebrações da comunidade.
(Confiram no item 1.3, "Páscoa, catecumenato e renovação das promessas
batismais"), outras sugestões para os ritos do catecumenato a ser
realizadas após a homilia, antes das preces: DS2, pp. 68-70; 81-83; 90-91;
98-99.
. Poderíamos realizar a
preparação das oferendas de maneira bem simples, sem procissão, sem canto.
lnteriormente nos dispomos a participar da mesa que Deus nos prepara no deserto
desta Quaresma, no deserto de nossa vida, no deserto da vida da sociedade em
que vivemos... (cf. SI 78,19).
. No Missal, encontramos
prefácios próprios para cada um dos cinco domingos da Quaresma, acompanhando os
evangelhos do ano A. Nos outros anos, pode-se escolher um dos prefácios da
Quaresma, ou ainda as Louvações (prefácios populares) próprias para este tempo
litúrgico, em HIN2, pp. 97-100, (Notem a indicação na partitura: A Capella,
isto é, somente vozes, sem instrumentos.) Outros textos ainda: DS2, pp.
394-398.
.
O Missal prevê uma bênção especial com oração sobre o povo. Há várias orações à
escolha. (O texto poderá ser adaptado, de acordo com as leituras e a homilia.)
Primeiro vem o convite : "Inclinem-se para receber a bênção", Depois
o padre estende as mãos sobre o povo, fazendo a oração. Termina dizendo:
"E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça
sobre vocês e permaneça para sempre". (Se a celebração for presidida por
ministro ou ministra leiga, a última frase será: "E a bênção de Deus
todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre nós e permaneça para
sempre". )
. Textos específicos para as
celebrações sem a presença de padre,vejam DS2, pp. 63-152 (anos A, B e C).
. Para os Ofícios Divinos de
vigília, manhã e tarde, vejam : ODC, pp. 529-534, ou a Liturgia das Horas.
TRÍDUO
PASCAL
Sentido:
O Tríduo
Pascal é a celebração maior para as comunidades cristãs. Na vitória de Jesus,
nós saboreamos a nossa própria vitória sobre as forças da morte que imperam
neste mundo, e nos animamos uns aos outros a assumir, com garra e gosto, a
causa da vida, até que a páscoa definitiva, a libertação completa aconteça no
Reino de Deus.
Duração:
O Tríduo
Pascal tem início com a comemoração da última Ceia do Senhor, na quinta-feira à
noite, e se prolonga até a celebração do domingo da Ressurreição.
Símbolos e
Atitudes:
Há nestas
celebrações do Tríduo uma riqueza imensa de gestos simbólicos: a cor branca, as
flores e a Ceia, na 5ª feira; o vermelho, a procissão, a apresentação e
adoração da cruz, na 6ª feira; o fogo, o círio, a água batismal, o sinal da
Ceia, as flores, a alegria, na Vigília Pascal.
O sentimento
que perpassa todas as celebrações pascais é a alegria, a profunda alegria que
nos vem do Espírito do Ressuscitado. A Vigília Pascal sugere que vivamos essa
alegria em estado de vigília, como quem percebe na madrugada o dia que se
aproxima, mas não vê ainda o resplendor do sol. Esta atitude de vigilância, tão
presente na vivência da Igreja dos primeiros séculos, tem, num mundo como o
nosso, uma força de atualidade que vai além do momento celebrativo, constitui
uma mística permanente da expectativa do Reino. Ela une a alegria da festa com
a espera do que ainda falta para que a nossa alegria seja completa.
O que fazer?
* A Páscoa da
Ceia. A celebração da Ceia do Senhor pode ter caráter de intimidade. É momento
de assumir, no gesto do lava-pés, a mística do viver em comunidade, do jeito
que Jesus viveu e ensinou, como sinal de adoração a Deus que nos chama à
comunhão do seu amor. O lava-pés pode expressar, também, a afeição da
comunidade pelos excluídos da sociedade.
- A adoração
de vigília em comunhão com Jesus em sua agonia no Horto das Oliveiras se
prolonga durante algum tempo, mas não convém que mantenha as pessoas acordadas
a noite inteira. É fundamental que as pessoas não cheguem cansadas à Celebração
maior, na noite da Páscoa.
* A Páscoa da
Cruz. Como fazer para estabelecer um diálogo mais profundo com o povo católico
que busca a igreja na sexta-feira da paixão? Como podemos dar um conteúdo
pascal a esta celebração sem deixar de levar em conta a sensibilidade das
massas populares que valorizam tanto a paixão?
* O grande
silêncio. Toda a terra faz silêncio para lembrar o tempo em que o Senhor esteve
na sepultura. Passamos o Sábado Santo em silêncio, em oração e na expectativa
de ver germinar da terra a semente esmagada. Pode ser programado um retiro dos
que vão celebrar os sacramentos da iniciação na noite da páscoa.
* Uma
comunhão universal. A Vigília Pascal, "Mãe de todas as vigílias da
Igreja", é a celebração maior, que se desdobra na Celebração do Domingo da
Ressurreição. O que fazer para que, de fato, seja uma noite de festa, marcante,
centro real do Ano Litúrgico?
-
Um elemento importante a valorizar na Vigília é a abertura ecumênica e
macro-ecumênica. Dar à noite da páscoa uma dimensão cósmica, universal,
alargando suas fronteiras para uma comunhão maior com as Igrejas, com as
religiões e culturas diferentes, com os excluídos da sociedade e da Igreja...
No início da celebração, esse elemento poderia ser explicitado num rito de
Convocação de todo o universo, de todos os povos e culturas para celebrar a
Páscoa de Deus no mundo.
- A Liturgia
da Palavra poderia se revestir de um estilo bem mais narrativo e cênico, de
modo que as memórias das páscoas do passado e as da nossa história atual
apareçam aos olhos e ao coração da assembléia como o contar de uma história que
Deus fez com o seu povo. Seria muito bom se essa parte da celebração não fosse
algo pesado e cansativo, como às vezes costuma ser em nossas paróquias e
comunidades.
- Já pensaram
se a Vigília da Páscoa começasse à meia-noite e o Aleluia da Ressurreição
coincidisse com o nascer do Sol? E se nas cidades grandes o povo da rua se
juntasse para celebrar a Páscoa, e a cidade recebesse da boca dessas pessoas o
anúncio feliz da Ressurreição?
- A cor
sugerida pelo diretório litúrgico da CNBB é o branco ou amarelo, mas poderia se
fazer outras tentativas, no sentido de buscar uma maior inculturação das cores
na liturgia. A Páscoa não poderia reunir a soma de todas as cores?
* O santo e
grande domingo da páscoa. Se na noite pascal fazemos uma longa lembrança da
ação criadora e libertadora do Senhor em toda a história, no domingo centramos
nossa atenção na ressurreição do Cristo. As conquistas, as vitórias da
comunidade, todo o esforço para enfrentar as dificuldades do dia a dia, todo
testemunho de amor são sinais da vitória do Cristo. A ressurreição do Senhor
Jesus é demonstração, também, de que a vitória do povo já está garantida e nos
convida a confiar na força da ressurreição e a cantar o "aleluia".
- Lembrando
que muitos não vêm à vigília, como reforçar a celebração desse domingo?
- Não valeria
a pena o esforço de encenar o evangelho da Ressurreição? Se a celebração for de
manhã, o evangelho proposto é João 20,1-10, que poderia ser prolongado até o
versículo 18. João retoma a imagem do jardim do Gênesis para fazer a comunidade
perceber que a Ressurreição de Jesus dá inicio a uma nova Criação, agora com um
novo casal: Cristo e a Comunidade-Esposa ( simbolizada em Maria Madalena). Para
ligar a celebração à ecologia, bom seria se a encenação pudesse ser num bosque
ou jardim que reportasse ao ambiente descrito por João em seu Evangelho. O
canto da Seqüência, que em geral vem antes do evangelho, também poderia
ser encenado, formando uma ação única com o evangelho, como numa meditação
continuada do anúncio pascal.
- Se a
celebração for de tarde, o texto previsto é Lucas 24,13-35.
( Outras
sugestões para o Tríduo Pascal você pode ver no livro: Preparando a Páscoa,
Yone Buyst, Paulinas, 2002)
TEMPO
DA PÁSCOA
Sentido:
" Este é
o dia que o Senhor fez. Alegremo-nos e nele fiquemos felizes" (Salmo l18).
Esta ação libertadora do Senhor acontece cada dia do ano e em toda a nossa
vida, mas nós a celebramos com mais intensidade nos cinqüenta dias da páscoa.
Todos os dias
sejam celebrados com alegria, como sendo um só dia de festa, do domingo da
Ressurreição ao domingo de Pentecostes. A primeira semana da páscoa (oitava) é
mais festiva. Nela contemplamos o testemunho que as discípulas e os discípulos
deram da Ressurreição.
Símbolos e
Atitudes:
A cor branca
ou amarela, ou mesmo a variedade de cores, é sinal de festa e alegria. O círio
(grande vela) abençoado na vigília pascal é uma imagem da luz do ressuscitado
no meio de nós. O aleluia é o canto novo da vitória do Cristo e da comunidade
dos filhos de Deus. A água batismal permanece neste tempo como lembrança do
nosso batismo.
O Cristo,
nossa Páscoa, foi imolado; celebremos a festa com o pão sem fermento, o pão da
retidão e da verdade, aleluia!
Duração:
O tempo pascal
vai do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, inclusive.
Como fazer?
* Que tal
valorizar os cinqüenta dias da páscoa para as crismas e as primeiras comunhões,
numa continuidade com a noite batismal da páscoa?
* Como manter
o clima pascal durante todo este tempo? Que símbolos, atitudes, cantos e ritos
podem marcar esse tempo? Não poderíamos, por exemplo, marcar o início da
celebração de cada domingo com um pequeno rito de acendimento e incensação do
Círio? Sugestão: Depois do canto de abertura, uma pessoa acende e outra incensa
o Círio, enquanto toda a comunidade manifesta a alegria pascal cantando:
É hoje o dia
da alegria
e a tristeza
não pode pensar em chegar!
Cristo
ressuscitou, verdadeiramente Ele ressuscitou!
(adaptação do
samba enredo, da União da Ilha do Governador)
Ou:
- O Senhor ressuscitou,
aleluia, ele vive com a gente, aleluia!
- Este é o dia
do Senhor aleluia! Entoemos o seu louvor aleluia!
- Glória a
Deus, Senhor da vida, aleluia!
Por tão grande
alegria, aleluia!
* O tempo
pascal cobre quase todo o mês de maio, dedicado em algumas regiões a Maria,
mãe de Jesus. Como ligar as coroações e outros gestos de devoção popular ao
tempo pascal?
* No mês de
maio festejamos as mães, e há muitos casamentos, não se esqueçam.
* Novena de
Pentecostes. Com a festa da Ascensão do Senhor, no sétimo domingo, tem
inicio a semana de oração pela unidade dos cristãos, o que coincide com a
Novena de Pentecostes. O que a equipe pretende fazer? Vai ser convidado algum
irmão evangélico? (Vejam proposta de novena de Pentecostes no Ofício Divino das
Comunidades, na nova edição, p.583-587).
* E a Vigília
da festa de Pentecostes, já experimentaram fazer? Que tal pensar nisso este
ano? (Vejam sugestão no Ofício Divino das Comunidades, na nova edição p.
588-590).
OUTROS LEMBRETES,
OBSERVAÇÕES, SUGESTÕES...
- Os salmos próprios para o Tempo Pascal, além dos salmos responsoriais indicados são: 118(117), 139(138), 146(145), 148> Vejam também o Sl 24(23), ODC, p. 43, com o refrão 7.
- Outros cantos significativos para este tempo:
Aleluia, alegria minha
gente..., HIN2, p. 107; ODC, p. 444;
Cristo ressuscitou, o
sertão se abriu em flor..., ODC, p.337;
Cristo venceu..., HIN2, p.
130;
Cristo, nossa Páscoa, foi
imolado..., HIN2, p. 127; ODC, p. 336;
Fazei de hosanas
retumbar.., ODC, p.338;
Glória a Cristo
Ressuscitado..., HIN2, p.148; ODC, p. 339;
Madrugada, ê..., ODC, p.
343;
Nós ofertamos, irmãos, ao
Senhor.., HIN2, p.109;
Ó morte, onde está tua
vitória..., ODC, p. 422;
O Senhor ressurgiu...,
HIN2, p. 175; ODC, p.339;
Ó vem cantar comigo,
irmão..., ODC, p.342;
- Refrões meditativos, Taizé:
n. 2 – Cantemos ao
Senhor...
n.19 – Entoai um novo
canto...
n.22 – Louvemos ao
Senhor...
n.33 – Ressuscitou de
verdade...
n.38 – Cantem céus e
terra...
n. 64 – Cristo
ressurgiu...
n.66 – Ressuscitou,
glória, aleluia...
n.77 - Aleluia, glória a
ti...
- Na medida do possível, escolham cantos de comunhão relacionados com o evangelho do dia.
- O círio pascal aceso simboliza a presença do Ressuscitado na comunidade reunida, e nos lembra os nossos compromissos batismais reassumidos na Vigília Pascal.
- A aspersão com água, no lugar do rito penitencial, também poderá reforçar a lembrança de nosso batismo, pelo qual fomos assumidos na comunidade pascal para viver a vida nova de gente ressuscitada, de gente que descobriu o sentido da vida na doação total a Deus e aos irmãos. O canto próprio para a aspersão é: Eu vi a água..., HIN3, pp. 83-85.
- Para o prefácio cantado, ver: HIN2, pp. 93 e 101-102 ( louvação pascal ); DS2, pp. 402-406.
- Vigília, Ofício da manhã e da tarde: aos domingos, ODC, pp. 571-578; durante a semana, ODC pp. 578-582, ou em Liturgia das Horas.
- Roteiro e textos para a celebração sem a presença de padre, anos A, B e C: DS2, pp. 235-337.
BIBLIOGRAFIA:
-
Revista de Liturgia, janeiro/Fevereiro – 1995, nº 127.
-
Buyst, Ione – Preparando a Páscoa, Paulinas, São Paulo,
2002.
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