Nossa Senhora das Candeias
Bogotá –
Colômbia – Fev/2016
“Nele
estava a vida, e esta era a luz dos homens.
A luz
brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram.”
João 1:4-5
Gostaria de propor este ícone como experiência de
oração. Assim como é impossível ensinar alguém a rezar simplesmente por
palavras, também é impossível ensinar ou aprender a orar com os ícones sem que
haja uma experiência. Por isso muito mais do que falar do ícone vamos
experimentar esse tipo de oração. É uma oração muito simples, pois os ícones
são para os «pobres de coração»
(cf.Mt.5,3). Não se reza com os ícones simplesmente com o intelecto, mas com o
coração. É uma oração de humildade, onde temos que nos despojar de nossos
pré-conceitos e concepções pessoais. Orar com os ícones significa entregar-se e
participar daquilo que nele já está proposto. O ícone mesmo já é uma oração.
Maria e o Mistério do Cristo. Lc 1,45: “Feliz daquela que acreditou que teriam
cumprimento as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor.” As
proféticas palavras de Isabel não se aplicam apenas àquele momento particular
da Anunciação, porque aquele foi apenas o ponto de partida no qual se inicia
todo o Seu “itinerário para Deus”, toda a sua caminhada de fé. Da saudação de
Isabel, revela-se a verdade sobre Maria, que chegou a entrar realmente no
Mistério de Cristo porque acreditou.
Diz o Santo Padre João Paulo II: “Acreditar quer dizer abandonar-se à própria verdade da Palavra de Deus
vivo, sabendo e reconhecendo humildemente quão insondáveis são os seus
desígnios e imperscrutáveis as sua vias” (Rom 11,33). Maria, que pela
eterna vontade do Altíssimo veio encontrar-se, por assim dizer, no próprio
centro daquelas “imperscrutáveis vias” e daqueles “insondáveis desígnios” de
Deus, conforma-se a eles na obscuridade da fé, aceitando plenamente e com
coração aberto tudo aquilo que é disposição dos desígnios divinos.
O Antigo Testamento não fala de Maria, com palavras
explícitas. Alguns de seus textos referem-se à Mãe do Messias, contendo
profecias sobre Maria. A Constituição Dogmática “Lumen Gentium” sobre a Igreja,
no Capítulo VIII: A Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus, no mistério de
Cristo e da Igreja (nº 55), refere-se à mulher, Mãe do Redentor (Gn 3,15); a
Virgem Mãe que dará à luz um Filho chamado Emanuel (Is 7,14 – cf. Mt 1, 22-23),
o qual nascerá em Belém (Mq 5,2-3 – cf. Mt 2, 5-6).
“Proto-Evangelho” (Gn 3,15):
Gn 3,15: “Porei
hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te
esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. Esse texto da Bíblia é
chamado o “Proto-Evangelho” (primeiro evangelho). A primeira “Boa-Nova” da
salvação. Deus compromete-se a dar aos homens um Redentor. É o primeiro anúncio
da vitória do Messias Redentor, nascido de uma mulher. Quem é a mulher? Em
sentido literal se refere à Eva, a primeira mulher que se deixou seduzir pela
serpente; Eva como mãe da linhagem que há de vencer a serpente. Quem obteria a
vitória final sobre a serpente, num sentido coletivo, seria todo o gênero
humano fiel a Deus Entende-se por “Sentido literal”: “É não apenas legítimo mas
indispensável procurar definir o sentido preciso dos textos tais como foram
produzidos por seus autores, sentido chamado “literal” ... O sentido literal da
Escritura é aquele que foi expresso diretamente pelos autores humanos
inspirados”. Conforme a letra do texto, e este tomado isoladamente, Maria, bem
como Jesus Cristo, não aparecem na passagem bíblica. Sob o aspecto mariológico,
se bem que o texto não fale diretamente de Maria, explica o Concílio Vaticano
II, Maria “já é profeticamente esboçada
na promessa dada aos primeiros pais caídos no pecado, quando se fala da vitória
sobre a serpente” (cf. Gn 3,15). (Constituição Dogmática “Lumen Gentium”
Sobre a Igreja, nº 55).
“Quando
chegou a plenitude dos tempos, mandou o seu Filho, nascido de mulher… para que
recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4,4-5). Constantemente na
história da salvação, Deus manifesta o seu amor de Pai junto a seu povo. O amor
é revelado por meio de uma eleição: uma jovem é separada para que por meio dela
o Filho de Deus pudesse assumir a humanidade decaída com o pecado. Assim como
por meio de uma mulher (Eva), o pecado “entrou” no mundo, Deus separa uma mulher
para que por meio dela chegue a Salvação: dá-se uma nova criação. Há um novo
Adão e, do seu lado é tirada a mulher, a nova Eva; um novo povo é constituído.
Maria é a Mulher do sim. O sim dado ao Amor. A
obediência dada por amor. A entrega dada no amor. Desta maneira, Maria tem uma
grande importância na história da salvação e na vida de muitos cristãos e sua
figura é tradicionalmente reconhecida na Igreja Católica.
“Dispõe-te,
resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque
eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece
resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti” (Is
60.1-2).
A palavra “luz” é destacada pelo profeta Isaías. O que
é a “luz”? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender
que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da
Bíblia: “...e (Deus) fez separação entre
a luz e as trevas” (Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou
da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos lembrar é “separação”.
Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de
Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12).
João, porém, declarou: “E a luz
resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.5). Por que
as trevas não a compreendem? Encontramos a resposta para essa importante
questão em João 3.19-20: “O julgamento é
este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz;
porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a
luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüídas as suas obras”.
Ao contrário do que muitas vezes nós pensamos Jesus
não veio ao mundo para condenar as nossas más ações, mas, justamente para nos
ajudar a não mais cometê-las. A salvação de Jesus implica, porém, em que nós o
acolhamos e não o rejeitemos. Jesus é a
luz enviada pelo Pai não para condenar, mas para nos salvar. Luz que iluminou e
continua iluminando através dos missionários de hoje, as nossas mentes,
conduzindo-nos a seguir o verdadeiro caminho da verdade e da vida em
abundância.
“O povo que
caminhava nas trevas viu uma grande luz;
sobre os
que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.”
Isaías 9:2
Luís Renato Carvalho de Oliveira, SJ
Nuestra Señora de las Candelas
Bogota –
Colombia – Feb/2016
"En él
estaba la vida, y que era la luz de los hombres.
La luz
brilla en la oscuridad, y la oscuridad no ha entendido ".
Juan 1: 4-5
Me gustaría proponer este icono como una experiencia
de oración. Al igual que es imposible enseñar a alguien a orar sólo en
palabras, sino que también es imposible enseñar o aprender a rezar con los
iconos sin una experiencia. Mucho más que de conversación vamos a experimentar
este tipo de oración com los iconos. Es una oración muy sencilla, ya que los
iconos son el "corazón de los
pobres" (cf.Mt.5,3). No ores con los iconos simplemente con el
intelecto, sino con el corazón. Es una oración de humildad, donde tenemos que
despojarnos de nuestros prejuicios y concepciones personales. Orar con iconos
significa rendirse y unirse a lo que em ellos, los iconos, se propone ahora. El
mismo icono es ya una oración.
María y el misterio de Cristo. Lucas 1,45: "Feliz la que ha creído que se cumplirían
de lo que le fueron dichas de parte del Señor". Las palabras
proféticas de Elizabeth se aplican no sólo a ese momento concreto de la
anunciación, porque eso fue sólo el punto de partida, adonde comienza todo su
"camino hacia Dios", todo su camino de fe. Del saludo de Isabel,
reveló la verdad sobre María, que vino a realmente entrar en el misterio de
Cristo porque creía.
Dice el Papa Juan Pablo II: "Creer significa abandonarse a la verdad de la Palabra del Dios
viviente, sabiendo y reconociendo humildemente cuán insondables son sus juicios
e inescrutables sus caminos" (Rom 11,33). María, que por la eterna
voluntad del Altísimo vino a encontrarse con él, por así decirlo, en el centro
mismo de aquellos "inescrutables caminos" y los "insondables
designios» de Dios, se ajusta a ellos en la penumbra de la fe, aceptando
plenamente y con corazón abierto todo lo que está determinado en el plan
divino.
El Antiguo Testamento no habla de María, con palabras
explícitas. Algunos de sus textos se refieren a la madre del Mesías, que
contiene profecías acerca de María. La Constitución dogmática "Lumen
Gentium" en la Iglesia, Capítulo VIII: La Virgen María Madre de Dios, en
el misterio de Cristo y la Iglesia (Nº 55), se refiere a la mujer, Madre del
Redentor (Génesis 3: 15); la Virgen Madre que dará a luz a un hijo llamado
Emmanuel (Is 07:14 - Mt 1: 22-23), lo que va a nacer en Belén (Miqueas 5.2 a 3
- cf. Mt 2, 5-6).
"Protoevangelio" (Gen 3:15):
Gen 03:15:
"Y pondré enemistad entre ti y la mujer, y entre tu simiente y la simiente
de ella. Ésta te herirá en la cabeza, y tú le herirás en el calcañar ". El
texto de la Biblia se llama el "Protoevangelio" (primer evangelio).
La primera "buena noticia" de la salvación. Dios se compromete a dar
a los hombres un Redentor. Es el primer anuncio de la victoria del Mesías
Redentor, nacido de una mujer. ¿Quién es la mujer? En sentido literal, se
refiere a Eva, la primera mujer que fue seducida por la serpiente; Eva como el
linaje de la madre allí para ganar la serpiente. Quien se quedaría con la
victoria final sobre la serpiente, en un sentido colectivo, sería toda la
humanidad fiel a Dios, se entiende como "sentido literal": "No
sólo es legítima sino necesaria para tratar de definir el significado exacto de
los textos como fueron producidos por su autores, llamados sentido
"literal" ... el sentido literal de la Escritura es la que se expresa
directamente por los autores humanos inspirados ". De acuerdo con la letra
del texto, y que se toma solo, María, como Jesucristo, no aparecen en la Escritura.
Bajo el aspecto de Mariología, aunque el texto no habla directamente de María,
dijo que el Concilio Vaticano II, María
"ya está proféticamente indicada en la promesa dada a nuestros primeros
padres caidos en el pecado, cuando se habla de la victoria sobre la
serpiente" (cf. Gen 3:15). (Constitución dogmática "Lumen
Gentium" en la Iglesia, n ° 55).
"Cuando
se cumplió el tiempo, envió a su Hijo, nacido de mujer ... para que
recibiéramos la filiación adoptiva" (Ga 4.4 a 5). Constante en
la historia de la salvación, Dios manifiesta su amor paternal con su pueblo. El
amor se revela a través de una elección: una mujer joven se separa de manera
que a través de ella el Hijo de Dios podría llevar a la humanidad caída en
pecado. Así como a través de una mujer (Eva) el pecado ha "entrado"
en el mundo, Dios separa a una mujer para que a través de ella viene la
salvación: la integración de una nueva creación. Hay un nuevo hombre y de su
mano se toma a la mujer, la nueva Eva; un pueblo nuevo se hace.
María es la mujer de sí. Sí dada al Amor. La
obediencia dada por amor. La entrega dada en el amor. De esta manera, María
tiene una gran importancia en la historia de la salvación y en la vida de
muchos cristianos y su figura es tradicionalmente reconocida en la Iglesia
Católica.
"Levántate,
resplandece, porque ha venido tu luz, y la gloria de Jehová ha nacido sobre ti.
Porque he aquí que las tinieblas cubrirán la tierra, y de oscuridad las
naciones; pero aparece sobre ti, resplandece el Señor y su gloria será visto
sobre ti." (Is 60,1-2).
La palabra "luz" se pone de relieve por el
profeta Isaías. ¿Cuál es la "luz"? Todos sabemos que la luz es la
ausencia de la oscuridad, pero hay que entender que la cuestión aquí es la
separación entre la luz y la oscuridad. Leemos al comienzo de la Biblia: "... y Dios separó la luz de la
oscuridad" (Génesis 1.4b). Dios no eliminó la oscuridad, Él separó la
luz. Por lo tanto, la segunda palabra clave que hay que recordar es
"separación".
Cuando Jesús, la luz del mundo, la Palabra de Dios se
hizo carne y habitó entre nosotros, ha dado a luz a todos, diciendo: "Yo soy la luz del mundo"
(Juan 8:12). Juan, sin embargo, dijo: "Y
la luz brilla en las tinieblas, y las tinieblas no la comprendieron" (Juan
1,5). ¿Por qué la oscuridad no la entendía? Encontramos la respuesta a esta
importante pregunta en Juan 3,19-20:
"esta es la condenación: que la luz vino al mundo, y los hombres amaron
más las tinieblas que la luz; porque sus obras eran malas. Para todo aquel que
hace lo malo, aborrece la luz y no viene a la luz, a fin de no ser acusado sus
obras ".
Contrariamente a lo que a menudo pensamos que Jesús no
vino al mundo para condenar nuestras malas obras, pero sólo para que nos ayude
ya no cometerlas. La salvación de Jesús implica, sin embargo, que es posible la
bienvenida y no rechazar. Jesús es la luz enviada por el Padre no para condenar
sino para salvarnos. Luz que ilumina y continúa iluminando a través de los
misioneros de hoy en día, nuestras mente, que nos lleva a seguir el verdadero
camino de la verdad y la vida en abundancia.
"El
pueblo que andaba en tinieblas vio una gran luz;
sobre los
que vivían en tierra de sombra de muerte, la luz resplandeció ".
Isaías 9: 2
Luis Renato
Carvalho de Oliveira, SJ
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