Pantocrator III
Bogotá – Maio/2016.
“Eu sou o Alfa e o
Ômega, o princípio e o fim,
diz o Senhor, que é, e
que era,
e que há de vir, o
Todo-Poderoso.” (Ap 1,8)
A inspiração para esta pintura aconteceu em uma aula muito interessante
que tivemos no curso “Mistério de Deus” (Trindade) na Javeriana. Foram
convidados 3 pessoas de religiões diferentes para um bate-papo: um rabino
(teólogo), um mulçumano (também muito estudioso) e um líder indígena (muito
simples e muito sábio). Foi durante este diálogo inter-religioso, onde várias
vezes, de vários modos, surgiu o pensamento de que Jesus tem uma proposta
univerrsal.
O Alfa e ômega, são a primeira e última letra do alfabeto grego, equivale
ao nosso A e Z. A expressão “o alfa e o ômega” servia para designar a
totalidade das coisas. No livro do Apocalipse o autor emprega 4 vezes a frase
“Eu sou o alfa e o ômega, o primeiro e o último” (Ap 1, 8.11; 21,6; 22,13; 1, 17-18) Quer exprimir a sabedoria de Deus
na história: antes de tudo e depois de tudo o que existe está em Deus. No
início do livro se aplica a Deus, mas no final se aplica a Jesus Cristo (Ap
22,13). Deus nos fala em Isaías 44,6: “Eu sou o primeiro e o último, fora de mim
não há Deus”.
Missão e diálogo inter-religioso
As diferentes posições ante as religiões provocam compreensões
diversificadas com relação à atividade missionáriada Igreja e com relação ao
diálogo inter-religioso. Se as religiões são sem mais caminhos para a salvação
(posição pluralista), então a conversão deixa de ser o objetivo primeiro da
missão, uma vez que o importante é que cada um, animado pelo testemunho dos
outros, viva profundamente sua própria fé.
A posição inclusivista já não considera a missão como tarefa para impedir
a condenação dos não-evangelizados (posição exclusivista). Inclusive
reconhecendo a ação universal do Espírito Santo, observa que esta, na economia
salvífica querida por Deus, possui uma dinâmica encarnatória que a leva a se expressar
e a se objetivar. Dessa maneira a proclamação da palavra conduz essa mesma
dinâmica à sua plenitude. Não significa apenas unia tematização da
transcendência, mas a maior realização dessa mesma transcendência, ao pôr o
homem diante de uma decisão radical. O anúncio e a aceitação explícita da fé
faz crescer as possibilidades de salvação e também a responsabilidade pessoal.
Além disso, a missão é atualmente considerada como tarefa dirigida não só aos
indivíduos, mas sobretudo aos povos e às culturas.
O diálogo inter-religioso se fundamenta teologicamente seja na origem
comum de todos os seres humanos criados à imagem de Deus, seja no destino comum
que é a plenitude da vida em Deus, seja no único plano salvífico divino por
intermédio de Jesus Cristo, seja na presença ativa do Espírito divino entre os
adeptos de outras tradições religiosas (Diálogo e Anúncio). A presença do
Espírito não se dá do mesmo modo na tradição bíblica e nas outras religiões,
porque Jesus Cristo é a plenitude da revelação. No entanto,
experiências e percepções, expressões e compreensões diversas, provenientes
talvez do mesmo "acontecimento transcendental", valorizam
sobremaneira o diálogo inter-religioso. Exatamente por meio dele pode-se
desenvolver o próprio processo de interpretação e compreensão da ação salvífica
de Deus.
"Uma fé que não se fez cultura é uma fé que não foi plenamente
recebida, não foi inteiramente pensada, não foi fielmente vivida." Essas
palavras de João Paulo II em uma carta ao cardeal secretário de Estado (20 de
maio de 1982) tornam clara a importância da inculturação da fé. Constata-se que
a religião é o coração de toda cultura, como instância de sentido último e
força estruturante fundamental. Desse modo, a inculturação da fé não pode
prescindir do encontro comas religiões, que deveria se dar sobretudo por meio
do diálogo inter-religioso.
Jesus no Judaísmo
A maioria dos judeus vê Jesus como um transgressor da lei e um dos vários
revolucionários da época que contestaram a ordem social como Menahem ben Judah
e Simão bar Kokhba e que foram condenados à morte pelo Império Romano. Muitos
contestam o caráter messiânico de Jesus, visto que ele não cumpriu algumas
profecias para os judeus, dentre as quais a que fala que o Messias só viria
após a construção do terceiro templo de Jerusalém (visto que o segundo foi
destruído pelos romanos). Para os judeus, Jesus não ressuscitou, uma vez que,
segundo eles, os discípulos roubaram o corpo do túmulo enquanto os soldados
dormiam, e espalharam a notícia da ressurreição.
Outro fator de crítica é a mitificação de Jesus, vista pelos judeus como
uma paganização do judaísmo, onde Jesus tornou-se um deus pagão dentro da
crença judaica. Já outros judeus vêem a figura de Jesus como sendo mais um dos
profetas enviados por Deus para restaurar o judaísmo, corrompido pelos pagãos.
Entretanto, há um ramo do Judaísmo que reconhece em Jesus o tão esperado
Messias. Esse ramo é chamado Judaísmo Messiânico. Os judeus messiânicos
reconhecem a figura de Jesus como o Messias judeu, mas observam todos os
preceitos da doutrina judaica. Entretanto, o governo de Israel não os
reconhecem como uma seita judaica, classificando-os como cristãos.
Jesus no Islamismo
Maomé ora com Abraão, Jesus e Moisés. No Islã, Jesus toma um papel
fundamental no plano de Deus para os homens. Ao elaborar a doutrina Islâmica,
Mohammed incluiu aspectos do Judaísmo, Cristianismo e Zoroastrismo, visto que
Meca - cidade onde ele vivia - era um ponto comercial, o que também fazia da
cidade um pólo cultural. Assim, entrando em contato com diversas ideologias,
Mohammed elaborou os preceitos do Islã. Um desses preceitos diz relação aos
profetas, os enviados de Deus: Mohammed traçou uma linhagem profética que
começava com Adão e terminava nele. A maioria dos profetas do Islã são judeus,
como Moisés, Elias, João Batista e o próprio Jesus.
Jesus no Islã é tido como um dos
mais importantes profetas, rivalizando com Mohammed. Segundo o Islã, Jesus é
muçulmano. A prova disso está nos evangelhos, quando Jesus pede que seja feita
a vontade de Deus, não a dele. Uma vez renunciando a vontade humana para se
submeter à vontade de Deus, a pessoa é tida como muçulmana.
Dependendo do ramo Islâmico, Jesus
é mais que um profeta: ele é tido como o Messias. Para o ramo Xiita Jesus não é
o Messias, visto que o Messias ainda viria, como dizem os judeus. Jesus seria
apenas mais um dos profetas que Deus enviou. Já para o ramo Sunita Jesus, além
de profeta, é o Messias que Deus enviou, e que no fim dos tempos voltará para
que ocorra o Juízo Final.
Entretanto, os muçulmanos como um
todo não acreditam na ligação divina entre Deus e Jesus, vendo no dogma da
trindade uma criação da Igreja, inspirada em tradições pagãs.
Em vários trechos do Alcorão Jesus
é citado como sendo um grande mensageiro de Deus. A seita Sufi dos Dervixes
chama Jesus de "Seiydna Issa", o Senhor Jesus, uma expressão não
ligada à filiação divina de Jesus, mas à autoridade que vem de seus
ensinamentos, transformando-o num porta-voz de Deus.
A seita Islâmica dos Ahmadis prega
que Jesus não morreu na cruz, sendo Judas condenado em lugar do Mestre, haja
visto as condições quase que impossíveis para a condenação de Jesus, devido a
uma acusação sem fundamentos dos sacerdotes, o que impossibilitaria a aplicação
da pena de morte.
Jesus no Budismo
O budismo, como vimos, influenciou a ideologia de Jesus, a ponto dos
ensinamentos de Jesus serem comparados aos de Siddhartha. Sob o ponto de vista
budista Jesus é um ser Iluminado, um Buda, assim como ele é tido como o Cristo
(ungido por Deus) pelos cristãos. Algumas correntes budistas defendem que ele
estudou com monges durante sua juventude, construindo a base para os seus
futuros ensinamentos, dada a similaridade da sua mensagem com a do Budismo.
Outro fato que os budistas
defendem é o caráter meditativo de Jesus que, assim como Buda, se retirava
frequentemente para meditar. Este ato tão simples é uma característica das
religiões orientais, visto que no Judaísmo geralmente as pessoas iam para a
sinagoga orar a Deus. Segundo os budistas, assim como Siddhartha, numa dessas
meditações Jesus atingiu a Iluminação, tornando-se um Buda, após vencer o
demônio (o opositor) no deserto.
Como vimos, existem representações
de um Buda como sendo o "Bom Pastor". Como o Buda histórico não
possui nenhuma ligação simbólica neste sentido, é certeza que os monges
budistas cultuavam Jesus como um Buda. Algumas escolas budistas estudam os
ensinamentos de Jesus juntamente com os de Buda, visto que a meta de ambos era
remover os obstáculos da vida espiritual dos homens. Atualmente tenta-se
encontrar um ponto em comum entre a espiritualidade cristã e a budista, o que
está gerando uma campanha ecumênica pelo mundo.
Jesus no Hinduísmo
No Hinduísmo Jesus tem uma visão mais ampla dentro da doutrina. Várias
correntes hindus aceitam a figura de Jesus como sendo um Avatar, encarnação de
Deus na Terra. Similar ao que acreditam os budistas, para os hindus Jesus
também foi um iniciado na filosofia Védica. Para muitos hindus Jesus é uma das
encarnações de Vishnu, a segunda pessoa da Trindade hinduísta.
Especialmente para o movimento
Hare Krishna - devido ao seu caráter ecumênico - Jesus é uma manifestação direta
de Krishna (Deus), que envia um mensageiro para cada povo, afim de que nenhuma
parte do mundo fique sem a Sua mensagem. Assim, Jesus é um dos enviados de
Krishna para cumprir Sua mensagem pelo mundo. Uma das provas alegadas disso é o
caráter biográfico muito próximo entre Krishna e Jesus, e principalmente os
ensinamentos, que muitas vezes possuem trechos idênticos.
Vários aspectos e simbolismos da
crença cristã, como o batismo nas águas do Jordão feito por João Batista e
Jesus, segundos os hindus, é prova que tanto João quanto Jesus praticavam
rituais de purificação védicos, visto que no Judaísmo este tipo de ritual não
existia, sendo ele característico da religião hindu, onde até hoje vários
peregrinos vão se banhar nas águas do Ganges para se purificar. Outras
características, como rituais do fogo, o caráter trinitário do cristianismo e o
dogma da encarnação são indícios de que o cristianismo foi influenciado pelo
hinduísmo.
Jesus na Fé Bahá’í
A Fé Bahá’í é uma religião ecumênica que surgiu na Pérsia, atual Irã, em
1844. Criada pelo profeta Mírzá HusaynAli, intitulado o Bahá’u’lláh (Glória de
Deus, em árabe) a Fé Bahá’í propunha ser a continuação do Islã, sendo que agora
a nova religião traria uma nova mensagem: Deus é um só em todas as religiões, e
Ele manda diversos mensageiros para todos os povos da Terra. Unindo os
principais preceitos monoteístas do Islã com as mensagens das diversas
religiões, a Fé Bahá’í tornou-se uma religião para os tempos modernos.
Assim como o Islã, a Fé Bahá’í
possui uma linhagem de profetas, entretanto, não mais se contendo à linhagem
abraâmica do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, adotando outros profetas como
Krishna, Buda, Zoroastro e o próprio Bahá’u’lláh. Entre esses profetas
encontra-se Jesus, que na Fé Bahá’í é tido como um dos Messias enviados ao
mundo por Deus.
Devido ao caráter ecumênico,
vários textos sagrados, inclusive os evangelhos, são lidos nas Casas de Oração,
o Templo Bahá’í. A Fé Bahá’í não possui clero nem rituais, sendo os encontros
nas Casas de Oração momentos para a leitura e reflexão dos textos sagrados.
Para os Bahá’ís apenas a união dos homens pode acabar com os conflitos no
mundo, por isso a Fé Bahá’í propõe a unidade religiosa e política do mundo,
para cumprir do desejo de Jesus de "que todos sejam um" (João 17:21).
Jesus no Jainismo
O Jainismo é uma religião dharmica que surgiu por volta do Séc. X a.C. na
Índia, com Mahavira, o Conquistador. O curioso dessa religião é que a história
de Mahavira se confunde com a de Buda, pois ambos foram ascetas que se
libertaram das paixões do mundo. Praticamente todos os ensinamentos budistas
são encontrados no Jainismo. O principal ensinamento jainista é a
"não-violência", onde, segundo seus adeptos, todas as formas vivas
devem ser respeitadas, pois todas têm sua origem divina. Engraçado que esta
mesma "não-violência" jainista foi utilizada por Mahatma Gandhi
durante a Independência da Índia, o que fez com que Gandhi seja tido como um
herói jainista.
No Jainismo Jesus é tido como um
Jina, palavra que em sânscrito significa "vencedor" ou
"conquistador". Simbolicamente é o equivalente à palavra Buda e
Cristo. Por sua doutrina e modo de vida, Jesus é tido como um
"conquistador", visto que o próprio diz que "venceu o mundo"
(João 16:33). Sob o ponto de vista hindu, budista e jainista, esta expressão
significa que Jesus se libertou das paixões do mundo. Tornou-se um
"Conquistador", um "Iluminado".
Jesus
e o Sikhismo
O Sikhismo (ou Siquismo) surgiu como uma
tentativa de harmonizar o Islamismo e o Hinduísmo. No entanto, enxergar o
Sikhismo como uma harmonização das duas religiões não capta a sua singularidade
teológica e cultural. Chamá-lo de um acordo entre o Islamismo e o Hinduísmo
seria tomado como um insulto semelhante ao chamar um cristão de um judeu
herético. Ele não é uma seita, nem um híbrido, mas um movimento religioso
distinto.
O
fundador reconhecido do Sikhismo, Nanak (1469-1538), nasceu de um pai hindu e
mãe muçulmana na Índia. Diz-se que Nanak recebeu uma chamada direta de Deus
estabelecendo-o como um guru. Ele logo se tornou conhecido na região de Punjab
do Nordeste da Índia por sua devoção, piedade e afirmação ousada: "Não há
nenhum muçulmano, e não há nenhum hindu". Ele acumulou um número
considerável de discípulos (sikhs). Ensinou que Deus é um só, e designou Deus
como o Sat Nam ("verdadeiro nome") ou Ekankar, combinando as sílabas
ek ("um"), aum (um som místico expressando Deus) e kar
("Senhor"). Este monoteísmo não inclui personalidade e nem deve ser
confundido com qualquer tipo de panteísmo oriental (Deus é tudo). No entanto,
Nanak manteve as doutrinas de reencarnação e carma, que são princípios notáveis
das religiões orientais como o Budismo, Hinduísmo e Taoísmo. Nanak ensinou que
se pode escapar do ciclo da reencarnação (samsara) apenas através da união
mística com Deus através da devoção e do cântico. Nanak foi seguido por uma
linha ininterrupta de nove gurus que manteve a liderança até o século 18
(1708).
O cristão e o sikh podem se identificar
um com o outro devido ao fato de que ambas as tradições religiosas têm sofrido
muita perseguição e ambas adoram somente um Deus. O cristão e o sikh, como
pessoas, podem ter paz e respeito mútuo, mas não podem ser fundidos. Seus
sistemas de crenças têm alguns pontos de acordo, mas, no fim das contas, têm
uma visão diferente de Deus, uma visão diferente de Jesus, uma visão diferente
das Escrituras e uma visão diferente da salvação.
Em primeiro lugar, o conceito de Deus
defendido pelo Siquismo, o de que Deus é abstrato e impessoal, contradiz
diretamente o amoroso e atencioso "Abba, Pai" revelado na Bíblia
(Romanos 8:15, Gálatas 4:6). Nosso Deus está intimamente envolvido com os Seus
filhos, pois sabe quando nos sentamos e levantamos, e compreende os nossos
próprios pensamentos (Salmo 139:2). Ele nos ama com um amor eterno e nos atrai
a Si com paciência e fidelidade (Jeremias 31:3). Ele também deixa claro que não
pode se conciliar com qualquer suposto deus de outra religião: "antes de
mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá" (Isaías 43:10) e
"Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei,
ainda que não me conheces" (Isaías 45:5).
Em segundo lugar, o Siquismo nega o status
especial de Jesus Cristo. A Escritura cristã afirma que a salvação só pode vir
por meio dele: "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). "E não há salvação em
nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os
homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12). Seja qual for o
status que os sikhs deem a Cristo, não é o status que Ele merece e nem é o que
a Bíblia ensina – a posição de Filho de Deus e Salvador do mundo.
Em terceiro lugar, ambos os sikhs e
cristãos afirmam que a sua é a única Escritura inspirada. Os livros do
Cristianismo e Sikhismo não podem ser ao mesmo tempo "a única palavra de
Deus". Para ser mais específico, o cristão afirma que a Bíblia é a Palavra
de Deus. Ela é inspirada por Deus, escrita para todos os que buscam conhecer e
compreender e é "útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17). A Bíblia
foi dada por nosso Pai Celestial para que pudéssemos conhecer e amá-lo, para
que possamos "chegar ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo
2:4) e que possamos vir a Ele para a vida eterna.
Em quarto e por último, a visão sikh da
salvação rejeita a expiação sacrificial de Cristo. O Siquismo ensina a doutrina
do carma juntamente com devoção a Deus. O carma é uma explicação inadequada do
pecado, e nenhuma quantidade de boas obras pode compensar por sequer um só
pecado contra um Deus infinitamente santo. A santidade perfeita tem que odiar o
mal. Já que Ele é justo, Deus não pode simplesmente perdoar o pecado sem o
justo pagamento da dívida. Por ser bom, Deus não pode deixar que pessoas
pecaminosas entrem na felicidade do céu sem serem transformadas. No entanto, em
Cristo, o Deus-homem, temos um sacrifício de valor infinito para pagar a nossa
dívida. O nosso perdão era caro além da medida, tão caro que nós, como humanos,
não podíamos pagar. Mas podemos recebê-lo como um presente. Isto é o que a
Bíblia quer dizer com "graça". Cristo pagou a dívida que não podíamos
pagar. Ele sacrificou a Sua vida em substituição a nosso favor para que
pudéssemos viver com Ele. Precisamos apenas colocar a nossa fé nEle. O
Siquismo, por outro lado, não consegue resolver a consequência infinita do
pecado, a depravação total do homem e nem explicar os papéis da bondade e da
justiça de Deus.
Em conclusão, podemos dizer que o Siquismo
tenha traços históricos e teológicos tanto do Hinduísmo quanto do Islamismo,
mas não pode ser devidamente entendido como uma mera combinação dos dois. Ele
evoluiu a um sistema religioso distinto. Um cristão pode ter alguns pontos em
comum com o Siquismo, mas, no final, o Cristianismo e o Siquismo não podem ser
conciliados.
Jesus
e o Taoismo
O Taoísmo se baseia no sistema
politeísta e filosófico de crenças que assimilam os antigos elementos místicos
e enigmáticos da religião popular chinesa, como: culto aos ancestrais, rituais
de exorcismo, alquimia e magia.
A origem da filosofia do Taoísmo é
atribuída aos ensinamentos do mestre chinês Erh Li ou Lao Tsé (velho mestre),
um contemporâneo de Confuncio, nos anos 550 a.C., segundo o Shih-chi (Relatos
dos Historiadores). Apesar de não ser uma religião mundialmente popular, seus
ensinos têm influenciado muitas seitas modernas.
Fundação
do Taoísmo
Como no Budismo, muitos fatos da vida de
Lao Tsé são lendas. Uma delas é a questão dele já haver nascido velho.
Supostamente, ele nasceu no sul da China em volta do ano 604 a.C. Ele tinha uma
importante posição no governo, como superintendente judicial dos arquivos
imperiais em Loyang, capital do estado de Ch'u.
Por desaprovar a tirania dos regentes de seu
governo, Lao Tsé veio a crer e ensinar que os homens deveriam viver uma vida
simples, sem honrarias ou conhecimento. Sendo assim, ele renunciou o seu cargo
e foi para casa.
Para evitar a curiosidade de muitos, Lao
Tsé comprou um boi e uma carroça, e partiu para a fronteira da província,
deixando aquela sociedade corrompida para trás. Ao chegar lá, o policial, um de
seus amigos, Yin-hsi, o reconheceu e não o deixou passar. Ele advertiu Lao Tsé
que deveria escrever seus ensinamentos, e só assim poderia cruzar a fronteira
na região do Tibete.
Tao
te Ching - o Livro Sagrado
Segundo a história, Lao Tsé, agora com
80 anos, regressou após três dias com os ensinamentos escritos em um pequeno
livro com aproximadamente 5.500 palavras. Ele o denominou de "Tao te
Ching", o "Caminho e seu Poder" ou o "Caminho e Princípios
Morais". Logo após, ele montou em um búfalo e partiu para nunca mais
voltar. Lao Tsé foi canonizado pelo imperador Han entre os anos 650 e 684 a.C.
Segundo a história, ele morreu no ano 517 a.C.
Uma das facetas do "Tao te
Ching" é ensinar ao povo como resistir às terríveis calamidades comuns na
China. Ele diz que a pessoa deve sempre permanecer em um nível baixo, sem
nenhuma ambição, e sem desejar sobressair sobre qualquer circunstância, a fim
de sobreviver.
O
Taoísmo religioso (Tao Ciao) surgiu na dinastia do imperador Han, no século II.
Tchuang-tseu, um discípulo de Lao Tsé e filósofo chinês, que morreu no
princípio do século III, desenvolveu e proliferou os ensinamentos de seu
mestre.Tchuang-tseu escreveu uma média de 33 livros sobre a filosofia de Lao-Tsé,
que resultou na composição de 1.120 volumes, os quais formam o Cânon Taoísta.
Ele acreditava que o "Tao-te-Ching" era a fonte da sabedoria e a
solução para todos os problemas da vida.
Para compreender a filosofia do Taoísmo,
vejamos o que Tchuang-tseu pronunciou quando sua esposa morreu:
"Como posso me comover com sua
morte? Originalmente ela não tinha vida, nem forma, e nem força material. No
limbo da existência e não-existência havia transformação, e a força material
estava envolvida. A força material se transformou em forma, a forma em vida, e
o nascimento em morte. Da mesma maneira que acontece com as estações do ano.
Ela agora dorme na grande casa, o universo. Para eu estar chorando e
pranteando, será mostrar minha ignorância do destino. Por isso eu me
abstenho."
O
Taoísmo na Atualidade
Na atualidade, o Taoísmo está dividido
em dois ramos: o filosófico e o religioso.
O Taoísmo filosófico é ateísta e se diz
ser panteísta. Ele trata levar o homem a uma harmonia com a natureza através do
livre exercício dos instintos e imaginações.
O Taoísmo religioso é politeísta,
idólatra e exotérico, pois consulta os mortos. Ele teve início no segundo
século, quando o imperador Han edificou um templo em honra a Lao Tsé, e o
próprio imperador ofereceu sacrifícios à ele. Somente a partir do século VII é
que o Taoísmo veio ser aceito como religião formal.
O Taoísmo religioso possui escritura
sagrada, sacerdócio, templos e discípulos. Também crêem numa nova era que
haverá de surgir e derrotará o sistema estabelecido. Com o tempo, o Taoísmo
aderiu deuses ao sistema religioso, crença do céu e do inferno, e a deificação
de Lao Tsé.
O Taoísmo pratica o que Paulo escreveu
aos Romanos: "Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e
serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente.
Amém." A vida de virtudes éticas pode ser atrativa, mas falha quando se
trata da natureza pecaminosa do homem. Respeitar as leis ou preservar a
natureza é uma mordomia que o homem desenvolve para com a terra, mas nunca deve
ser uma forma de devoção religiosa, acima do Deus Criador da natureza.
Antes do Comunismo tomar a China, para
cada 11 chineses, um era taoísta. Suas práticas animistas tem diminuido na
China, mas continua grandemente nas comunidades chinesas da Ásia. Apesar de não
ser uma religião oficial nos Estados Unidos, seus princípios filosóficos são
encontrados na maior parte das seitas orientais no Ocidente.
Atualmente, a religião conta com cerca
de três mil monges e 20 milhões de adeptos em todo o mundo, sendo muito popular
em Hong Kong, com mais de 360 templos.
Jesus e o Xintoísmo
O Xintoísmo é uma religião puramente japonesa, cuja origem se encontra na
sua história primitiva. É uma das mais antigas religiões do mundo. Os japoneses
têm um amor feroz por sua terra e acreditam que as ilhas japonesas foram a
primeira criação divina. Na verdade, o Xintoísmo ensina que nenhuma outra terra
é divina, tornando o Japão uma terra singular no mundo. Não surpreendentemente,
o Xintoísmo não é popular fora do Japão.
As duas doutrinas xintoístas
fundamentais são de que o Japão é o país dos deuses e que o seu povo é
descendente dos deuses. Este conceito de ascendência divina do povo japonês,
assim como a origem divina da terra, tem dado origem a uma convicção de
superioridade sobre outros países e povos. Com a exceção de algumas seitas
designadas de Xintoísmo, a religião não tem fundador, escritos sagrados ou
conjunto oficial de crenças. A adoração ocorre em um dos inúmeros santuários do
país, embora muitos japoneses tenham altares em sua casa para um ou mais de um
grande número de divindades.
A palavra Shinto vem da palavra
chinesa Shen-tao, que significa "o caminho dos deuses". Uma das
principais características do Xintoísmo é a noção de kami, o conceito de poder
sagrado tanto em objetos animados quanto inanimados. Há em Shinto um poderoso
sentido da presença dos deuses e espíritos da natureza. Os deuses do Xintoísmo
são numerosos demais para serem agrupados em uma hierarquia, mas a deusa do sol
Amaterasu é altamente reverenciada, e o seu grande templo imperial está
localizado a cerca de 320 km ao sudoeste de Tóquio. Shinto ensina que o povo
japonês descendeu de kami.
O Xintoísmo é inteiramente
incompatível com o Cristianismo bíblico. Em primeiro lugar, a ideia de que o
povo japonês e suas terras são favorecidos acima de todos os outros contradiz o
ensino bíblico de que os judeus são o povo escolhido de Deus: "Porque tu
és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que
lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra"
(Deuteronômio 7:6). No entanto, embora os judeus sejam o povo escolhido de
Deus, eles nunca foram designados como melhores do que qualquer outro povo, e a
Bíblia não ensina que eles descenderam diretamente dos deuses.
Em segundo lugar, a Bíblia é clara que não há muitos deuses, mas um só
Deus: "Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus"
(Isaías 45:5). A Bíblia também ensina que Deus não é uma força impessoal, mas
um Pai de amor e carinho para aqueles que o temem (2 Coríntios 6:17-18).
Somente Ele criou o universo, e somente Ele reina soberanamente. A ideia de
deuses que habitam as rochas, árvores e animais combina duas falsidades
diferentes: o politeísmo (a crença em muitos deuses) e o animismo (a crença de
que os deuses estão presentes em objetos). Essas são mentiras do pai da
mentira, Satanás, que "anda em derredor, como leão que ruge procurando
alguém para devorar" (1 Pedro 5:8).
Em terceiro lugar, o Xintoísmo
promove orgulho e sentimentos de superioridade no povo japonês; tal elitismo é
condenado nas Escrituras. Deus odeia o orgulho porque é a mesma coisa que
impede as pessoas de buscá-lo com todo o seu coração (Salmo 10:4). Além disso,
os ensinamentos da bondade fundamental e origem divina do povo japonês impedem
a sua necessidade de um Salvador. Esta é a consequência natural de supor que a
própria raça é de origem divina. A Bíblia afirma inequivocamente que
"todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23), que todos
nós precisamos de um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, e que "não há
salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome,
dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12).
Enquanto o Shinto ensina que o
kami pode ter comunhão com aqueles que se fizeram dignos através da purificação
ritual, o Deus da Bíblia promete estar presente a qualquer um que clamar a Ele
por perdão. Nenhuma quantidade de purificação pessoal (uma forma de salvação
pelas obras) fará uma pessoa digna da presença de Deus. Só a fé no sangue
derramado de Jesus Cristo na cruz pode realizar a limpeza do pecado e nos
tornar aceitáveis a um Deus santo. "Aquele que não conheceu pecado, ele o
fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2
Coríntios 5:21).
Jesus e o paganismo
Paganismo (do latim paganus, que significa "camponês",
"rústico") é um termo geral, normalmente usado para se referir a
tradições religiosas politeístas.
É usado principalmente em um contexto histórico, referindo-se a mitologia
greco-romana, bem como as tradições politeístas da Europa e do Norte da África
antes da cristianização. Num sentido mais amplo, seu significado estende-se às
religiões contemporâneas, que incluem a maioria das religiões orientais e as
tradições indígenas das Américas, da Ásia Central, Austrália e África, bem como
às religiões étnicas não-abraâmicas em geral. Definições mais estreitas não
incluem nenhuma das religiões mundiais e restringem o termo às correntes locais
ou rurais que não são organizadas como religiões civis. Uma característica das
tradições pagãs é a ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia
viva, que explica a prática religiosa.
Na perspectiva cristã, o termo foi historicamente usado para englobar
todas as religiões não-abraâmicas. O termo "pagão" é uma adaptação
cristã do "gentio" do judaísmo e, como tal, tem um viés abraâmico
inerente, com todas as conotações pejorativas entre o monoteísmo ocidental,[4]
comparáveis aos pagãos e infiéis também conhecidos como kafir (كافر) e mushrik no Islã. O historiador
Peter Brown observa:
A adoção da palavra latina paganus pelos cristãos como um termo
pejorativo abrangente para politeístas, representa uma vitória imprevista e,
singularmente, de longa duração de um grupo religioso, com o uso de uma gíria
do latim originalmente desprovida de significado religioso. A evolução ocorreu
apenas no Ocidente latino e em conexão com a igreja latina. Em outra parte,
"heleno" ou "gentios" (ethnikos) manteve-se a palavra
"pagão"; e paganos continuou como um termo puramente secular, com
toques de inferioridade.
Por esta razão, etnólogos evitam o termo "paganismo", por seus
significados incertos e variados, referindo-se à fé tradicional ou histórica,
preferindo categorias mais precisas, tais como o politeísmo, xamanismo,
panteísmo ou animismo.
Desde o século XX, os termos "pagão" ou "paganismo"
tornaram-se amplamente utilizados como uma auto-designação por adeptos do
neopaganismo. Como tal, vários estudiosos modernos têm começado a aplicar o
termo de três grupos distintos de crenças: politeísmo histórico (como a
mitologia celta e o paganismo nórdico), religiões indígenas, folclóricas e
étnicas (como a religião tradicional chinesa e as religiões tradicionais
africanas) e o neopaganismo (como a wicca, o reconstrucionismo helénico e o
neopaganismo germânico).
Cristianismo e paganismo
A primeira proibição efectiva dos cultos pagãos foi decretada no Império
Romano em 392. Por essa altura, deu-se a última séria tentativa da aristocracia
apresentar um pretendente pagão à chefia do Império.
Em 435 as medidas contra o paganismo foram reforçadas com a pena de morte
para quem continuasse a fazer rituais pagãos, que envolviam sacrifícios de
animais. As dificuldades da Igreja ainda cresceram com as invasões bárbaras do
século V. A maioria dos invasores eram pagãos, mas verificou-se um ponto de
viragem à volta do ano 500, quando os Francos se converteram do paganismo ao
cristianismo. Com a conversão dos lombardos arianos e dos pagãos
anglo-saxónicos à volta do ano 680, o cristianismo passou a dominar quase por
completo o espaço cultural da Europa ocidental.
Entre os habitantes do campo e nos estratos mais baixos da sociedade,
porém, o paganismo continuou de forma mais ou menos mitigada. Os pagãos não se
tornaram cristãos do dia para a noite. Os sacerdotes cristãos passaram a
cristianizar muitas festas pagãs, dando-lhes um novo sentido. A maioria dos
templos Pagãos foram sendo derrubados e no seu lugar erigidas igrejas da nova
fé. O que a Igreja não conseguía destruir das antigas práticas religiosas,
adaptava, transformando-as em práticas cristãs. No Natal, por exemplo,
mantiveram-se ao lado do culto associado ao nascimento de Jesus, as fogueiras e
as festas dos caretos (no nordeste transmontano de Portugal), etc. Nessa época
os Romanos festejavam Saturno e o nascimento do deus Mitra - cultuado entre os
soldados romanos. Os camponeses começaram a aceitar a religião que falava de
Jesus, um homem que havia sido pregado na cruz pelos romanos. Ele lembrava o
deus Odin que havia se pendurado em uma árvore para adquirir a sabedoria das
Runas. Com o tempo passaram a associar Maria, mãe de Jesus, à Mãe Terra.
Durante um longo período, houve uma fé dupla: acreditavam em Jesus, mas
não abandonavam inteiramente as suas crenças e práticas pagãs. Isso foi mais
claro nas regiões germânicas onde a influência do cristianismo faz-se sentir
nas inscrições em que se nota uma clara mistura das duas crenças quando lemos
em uma mesma pedra a invocação de protecção ao deus Thor e, ao mesmo tempo, ao
Cristo.
Algumas orações cristãs de gosto popular, apresentam paralelismos em
recitações de encantamentos pagãos. Algumas invocavam Jesus e diversos deuses
Celtas a um só tempo. Não vamos pensar que tal dominação ocorreu de forma
pacífica ou rápida. Na verdade, a Igreja Católica nunca conseguiu extinguir, de
fato, as crenças classificadas pagãs.
No final do século XIV, a perseguição aos "hereges" assumiu
também a forma de perseguição a cultos e práticas pagãs. Durante quase 400
anos, muitas pessoas morreram acusadas de prática de bruxaria, época conhecida
como "Caça às bruxas". Muitos dos acusados eram denunciados por
médicos, tentando implantar a medicina científica contra os curandeiros e
"bruxos" adeptos das medicinas naturais.
Desde finais do século VII e até 1789 - ano da Revolução Francesa - o
paganismo esteve praticamente ausente nas altas esferas intelectuais e
políticas do mundo ocidental, mas se mantendo na pintura, literatura,
ocultismo, sociedades secretas, alquimia e astrologia.
Jesus e o Ayyavazhi
O Ayyavazhi (Tamil: அய்யாவழி: "Caminho do pai") é uma religião dharmica
que se originou no sul da Índia no século XIX. É considerada uma religião
independente do Hinduísmo. Nos censos indianos, porém, a maioria dos seus
seguidores declarar-se como hindus. Portanto, o Ayyavazhi também é considerada
uma seita hindu.
A Flor-de-Lótus é o principal símbolo da religião indiana Ayyavazhi,
fundada no século XIX. A Flor-de-Lótus está presente no Sahasrara (também
chamado de chacra da coroa), o 7º e mais importante dos chacras que situa-se no
alto da cabeça da pessoa e se relaciona com o padrão de energia global dessa
pessoa. Esse chacra é originado na tradição hindu mas, como vários outros
elemento do hinduísmo, foi adotado por outras religiões. Situado no alto da
flor está o Namam (ou Thirunamam), também presente no Sahasrara.
O Ayyavazhi é centrado na vida e preceitos de Ayya Vaikundar; suas ideias
se baseiam na filosofia dos textos sagrados Akilattirattu Ammanai e Sera Nool.
Assim, Vaikundar Manu foi o avatar de Narayana. Ayyavazhi compartilha muitas
ideias com o Hinduísmo em sua mitologia e práticas, mas varia consideravelmente
em seus conceitos de bem e do mal e sobre o Dharma. O Ayyavazhi é classificado
como uma religião dramica, devido ao seu foco central sobre o dharma.
Embora o adeptos do Ayyavazhi estejam espalhados por toda a Índia, a
maioria deles se concentram principalmente no Sul da Índia, concentram
especialmente em Tamil Nadu e Kerala. O número de praticantes é estimado entre
700.000 e 8.000.000, embora o número exato é desconhecido, uma vez que os
seguidores do Ayyavazhi sejam relatados como hindus nos censos.
Principais crenças
Os seguidores do Ayyavazhi acreditam na reencarnação e no Darma Yukam, a
oitava e última encarnação de Vaikundar, em que ele irá governar o mundo. Esta
religião condena o sistema hindu de castas.
O Ayyavazhi utiliza um símbolo não-antropomórfico como um ponto de
devoção e meditação. Este símbolo, o Elunetru, é identificado como uma sede de
Deus, mais do que como o próprio Deus. O mesmo é válido para o Elunetru sob a
sua designação alternativa, Asanam, que significa "lugar". Por detrás
desta Asanam, é instalado um espelho para reflectir o adorador, para ilustrar o
princípio de que "Deus está dentro de você", sugerindo uma ideia sobre
Deus semelhante a da teologia hindu. O Ayyavazhi subscreve também 'Só um é Deus
e assim é para sempre."
Assim, os seguidores da Ayyavazhi
afirmam que Brahma, Vishnu e Shiva são simplesmente aspectos diferentes do
mesmo Deus. A principal diferença entre o Ayyavazhi e os demais hindus é que o
primeiro reconhece um Diabo, chamado de Kroni, e que é a personificação do mal
primordial, que manifesta em diversas formas, tais como Ravana e Duryodhana em
diferentes idades ou yugas.
Kali, como o espírito de Kroni em Kali Yuga, é onipresente nesta idade.
Esta é uma razão pela qual os seguidores de Ayyavazhi, tal como outros hindus,
acreditamos que a actual Kali Yuga está decadente. No Ayyavazhi, Kali Yuga (um
mundo mundano separado espiritualmente), dará origem a um mundo espiritual conhecido
como Dharma Yukam. A caridade é um dos princípios primordiais, e Anna Dharmam
(oferendas de alimentos) são feitas, pelo menos, uma vez por mês em centros
Ayyavazhi de culto.
Luís Renato Carvalho de
Oliveira,SJ
Pantocrator III
Bogota – Mayo/2016.
"Yo soy el Alfa y la Omega, el principio y el fin,
dice el Señor, el que es y que era,
y que ha de venir, el Todopoderoso. "(Ap 1,8)
La inspiración para esta pintura se
llevó a cabo en una lección muy interesante que tuvimos en el curso "Misterio
de Dios" (Trinidad) en la Javeriana. Hemos invitado a tres personas de
diferentes religiones para charlar: un rabino (teólogo), un musulmán (también
muy estudioso) y un líder indígena (muy simple y muy sabio). Fue durante este
diálogo interreligioso, donde varias veces, de varias maneras, vino el
pensamiento de que Jesús tiene una propuesta universal.
El Alfa y Omega son la primera y la
última letra del alfabeto griego, es equivalente a nuestro A y Z. El término
"alfa y omega" se utilizan para describir la totalidad de las cosas.
En Apocalipsis el autor del libro emplea cuatro veces la frase "Yo soy el
Alfa y la Omega, el primero y el último» (Ap 1: 08.11; 21,6; 22,13; 1: 17-18).
Quiere expresar la sabiduría de Dios en la historia: antes de todo y después de
todo lo que hay está en Dios. Al principio del libro se aplica a Dios, pero al
final se aplica a Jesucristo (Ap 22:13). Dios nos dice en Isaías 44,6: "Yo
soy el primero y el último, fuera de mí no hay Dios."
Misión
y diálogo interreligioso
Las diferentes posiciones ante las
religiones provocan comprensiones diversificadas con relación a la actividad
misionera de la Iglesia y con relación al diálogo interreligioso. Si las
religiones son sin más caminos para la salvación (posición pluralista),
entonces la conversión deja de ser el objetivo primero de la misión, ya que lo
importante es que cada uno, animado por el testimonio de los otros, viva
profundamente su propia fe.
La posición inclusivista ya no considera
la misión como tarea para impedir la condenación de los no evangelizados
(posición exclusivista). Incluso reconociendo la acción universal del Espíritu
Santo, observa que ésta, en la economía salvífica querida por Dios, posee una
dinámica encarnatoria que la lleva a expresarse y objetivarse. De esta manera
la proclamación de la palabra conduce esta misma dinámica a su plenitud. No
significa sólo una tematización de la trascendencia, sino la mayor realización
de la misma, al colocar al hombre ante una decisión radical. El anuncio y la
aceptación explícita de la fe hace crecer las posibilidades de salvación y
también la responsabilidad personal. Además, la misión se considera hoy como
tarea dirigida no sólo a los individuos, sino sobre todo a los pueblos y a las
culturas.
El diálogo interreligioso se fundamenta
teológicamente sea en el origen común de todos los seres humanos creados a
imagen de Dios, sea en el destino común que es la plenitud de la vida en Dios,
sea en el único plan salvífico divino a través de Jesucristo, sea en la
presencia activa del Espíritu divino entre los adeptos de otras tradiciones
religiosas[4]. La presencia del Espíritu no se da del mismo modo en la
tradición bíblica y en las otras religiones, porque Jesucristo es la plenitud
de la revelación. Pero experiencias y percepciones, expresiones y comprensiones
diversas, provenientes tal vez del mismo «acontecimiento trascendental»,
valoran sobremanera el diálogo interreligioso. Exactamente a través de él puede
desarrollarse el propio proceso de interpretación y de comprensión de la acción
salvífica de Dios.
«Una fe que no se ha hecho cultura es
una fe que no ha sido plenamente recibida, no ha sido enteramente pensada, no
ha sido fielmente vivida»[5]. Estas palabras de Juan Pablo II en una carta al
Cardenal Secretario de Estado (20 de mayo de 1982) dejan clara la importancia
de la inculturación de la fe. Se constata que la religión es el corazón de toda
cultura, como instancia de sentido último y fuerza estructurante fundamental.
De este modo la inculturación de la fe no puede prescindir del encuentro con
las religiones, que se debería dar sobre todo a través del diálogo
interreligioso[6].
Fonte: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/cti_documents/rc_cti_1997_cristianesimo-religioni_sp.html
Jesús
en el judaísmo
La mayoría de los Judios miran a Jesús
como un transgresor de la ley y uno de los varios revolucionarios de la época
que desafió el orden social como Menahem ben Judá y Simón Bar Kojba y que
fueron condenados a muerte por el imperio romano. Muchos cuestionan el carácter
mesiánico de Jesús, porque él no cumplió con algunas profecías a los Judios,
entre los que se dice que el Mesías vendría sólo después de la construcción del
tercer templo de Jerusalén (como el segundo fue destruido por los romanos).
Para los Judios, Jesús no resucitó, ya que, según ellos, los discípulos robaron
el cuerpo de la tumba mientras los soldados dormían, y se extendió la noticia
de la resurrección.
Otro factor crítico es la mistificación
de Jesús, visto por los Judios como paganizacion del judaísmo, donde Jesús se
convirtió en un dios pagano dentro de la creencia judía. Sin embargo, otros
Judios ver la figura de Jesús como más uno de los profetas enviados por Dios
para restaurar el judaísmo, corrompido por los paganos. Sin embargo, hay una
rama del judaísmo que reconoce en Jesús al Mesías esperado. Esta rama se llama
judaísmo mesiánico. Judios mesiánicos reconocen la figura de Jesús como el
Mesías judío, pero observan todos los preceptos de la doctrina judía. Sin
embargo, el gobierno de Israel no los reconoce como una secta judía,
clasificándolos como cristianos.
Jesús
en el Islam
Muhammad ora con Abraham, Moisés y
Jesús. En el Islam, Jesús toma un papel clave en el plan de Dios para los
hombres. En la preparación de la doctrina islámica, Mahoma incluye aspectos del
judaísmo, el cristianismo y el zoroastrismo, como Meca - la ciudad donde vivía
- era un punto comercial, que también hizo de la ciudad un centro cultural. Por
lo tanto, poniéndose en contacto con diversas ideologías, Mohammed elaboró los
preceptos del Islam. Uno de estos mandamientos dice con respecto a los profetas,
enviados de Dios, Mahoma dibujó un linaje profético que comenzó con Adán y lo
terminó. La mayoría de los profetas del Islam son judíos, como Moisés, Elías,
Juan el Bautista y Jesús mismo.
Jesús en el Islam es considerado como
uno de los profetas más importantes, que rivaliza con Mohammed. Según el Islam,
Jesús es musulmán. La prueba está en los Evangelios, cuando Jesús pide que de
Dios se haga la voluntad, no de él. Desde la renuncia a la voluntad humana a
someterse a la voluntad de Dios, la persona se considera un musulmán.
Dependiendo de la rama islámica, Jesús
es más que un profeta: se le ve como el Mesías. Para la rama chiíta Jesús no es
el Mesías, ya que el Mesías vendría, como dicen los Judios. Jesús sería sólo
otro de los profetas que Dios envió. En cuanto a la rama Sunita Jesús, ademas
de profeta, él es el Mesías que Dios envió, y que en los últimos tiempos volverá
a producirse el juicio final.
Sin
embargo, los musulmanes en su conjunto no creen en la conexión divina entre
Dios y Jesús, al ver en el dogma de la trinidad una creación de la Iglesia,
inspirada en las tradiciones paganas.
En varios pasajes del Corán se cita a
Jesús como un gran mensajero de Dios. La secta sufí de los derviches llama a
Jesús "Seiydna Issa," el Señor Jesús, una expresión que no está
conectada a la filiación divina de Jesús, pero la autoridad que viene de sus
enseñanzas, por lo que es un portavoz de Dios.
La secta islámica de la ahmadis predica
que Jesús no murió en la cruz, y Judas condenados en lugar del Maestro, no se
ve las condiciones casi imposibles para la condena de Jesús, a causa de una
acusación de los sacerdotes sin fundamento, lo que impediría la aplicación de
la pena muerte.
Jesús
en el budismo
El budismo, como hemos visto, tuve
influjo en la ideología de Jesús, hasta el punto de las enseñanzas de Jesús se
comparan con Siddhartha. Desde el punto de vista budista Jesús es un ser
iluminado, un Buda, como se le ve como el Cristo (ungido por Dios) por los
cristianos. Algunas cadenas budistas sostienen que el estudió con los monjes
durante su juventud, la construcción de las bases para su futura enseñanza,
dada la similitud de su mensaje con el budismo.
Otro hecho que abogan por los budistas
es el carácter meditativo de Jesús que, como Buda, a menudo se retiró a
meditar. Este simple hecho es una característica de las religiones orientales,
como en el judaísmo en general, la gente iba a la sinagoga a rezar a Dios. De
acuerdo con los budistas, como Siddhartha, en estas meditaciones Jesús alcanzó
la iluminación, convirtiéndose en un Buda, después de derrotar al demonio (el
oponente) en el desierto.
Como hemos visto, hay representaciones
de Buda como el "Buen Pastor". A medida que el Buda histórico no
tiene ningún vínculo simbólico en este sentido, es seguro que los monjes
budistas adoraron a Jesús como un Buda. Algunas escuelas budistas estudian las
enseñanzas de Jesús con el Buda, ya que el objetivo de ambos era eliminar los
obstáculos de la vida espiritual de los hombres. En la actualidad tratando de
encontrar un punto común entre la espiritualidad cristiana y budista, lo que
está generando una campaña ecuménica en todo el mundo.
Jesús
en el hinduismo
En el hinduismo Jesús tiene una visión
más amplia en la doctrina. Varias cadenas hindúes aceptan la figura de Jesús
como un Avatar, la encarnación de Dios en la tierra. Similar a lo que creian
los budistas, para los hindúes, Jesús también fue un iniciado en la filosofía
védica. Para muchos hindúes Jesús es una de las encarnaciones de Vishnu, la
segunda persona de la Trinidad hindú.
Especialmente para el movimiento Hare
Krishna - debido a su carácter ecuménico - Jesús es una manifestación directa
de Krishna (Dios), que envía un mensajero para cada nación, de modo que ninguna
parte del mundo quede sin su mensaje. Por lo tanto, Jesús es una de las Krishna
enviado a cumplir su mensaje por todo el mundo. Una de las supuestas pruebas de
esto es el biográfica muy cerca entre Krishna y Jesús, y sobre todo las
enseñanzas, que a menudo tienen secciones idénticas.
Diversos aspectos y simbolismo de la fe
cristiana, como el bautismo en las aguas del Jordán por Juan el Bautista y
Jesús, segundo los hindúes, es la prueba de que tanto Juan como Jesús
practicaban rituales de purificación védica, como en el judaísmo no existe este
tipo de ritual, siendo característico de la religión hindú, donde incluso hoy
en día muchos peregrinos se bañan en el agua del Ganges para purificarse. Otras
características, como los rituales de fuego, el carácter trinitario de la
cristiandad y el dogma de la Encarnación son evidencia de que el cristianismo
se vio influenciado por el hinduismo.
Jesús
en la Fe Bahá'í
La Fe Bahá'í es una religión ecuménica
que surgió en Persia, hoy Irán, en 1844. Creado por el profeta Mirza HusaynAli
Bahá'u'lláh titulado (Gloria de Dios en árabe) la Fe Bahá'í propone ser
continuado del Islam, y ahora la nueva religión traería un nuevo mensaje: Dios
es uno en todas las religiones, y que tiene varios mensajeros a todos los
pueblos de la Tierra. Que une los principales preceptos monoteístas del Islam con
mensajes de diferentes religiones, la Fe Bahá'í se convirtió en una religión
para los tiempos modernos.
Al igual que el Islam, la Fe Bahá'í
tiene una línea de profetas, sin embargo, ya no contiene el linaje de Abraham
del judaísmo, cristianismo y Islam, tiene la adopción de otros profetas como
Krishna, Buda, Zoroastro y el propio Bahá'u'lláh. Entre estos profetas esta
Jesús, que en la Fe Bahá'í es considerado uno de los Mesías enviado por Dios
para el mundo.
Debido al carácter ecuménico, varios
textos sagrados, incluyendo los Evangelios se leen en la Casa de Oración, el
Templo Bahai. La Fe Bahá'í no tiene sacerdotes o rituales, y las reuniones en
las casas de los tiempos de oración por la lectura y la reflexión de los textos
sagrados. Para los bahá'ís solamente la unión de los hombres pueden poner fin a
los conflictos en el mundo, por lo que la Fe Bahá'í propone la unidad religiosa
y política en el mundo, para satisfacer el deseo de Jesús "que todos sean
uno" (Juan 17 : 21).
Jesús
en el jainismo
El jainismo es una religión dhármica que
surgió alrededor del siglo X aC en la India con Mahavira, el Conquistador. La
curiosidad de esta religión es que la historia de Mahavira se entrelaza con el
Buda, porque ambos eran ascetas que se han liberado de las pasiones del mundo.
Prácticamente todas las enseñanzas budistas se encuentran en el jainismo. La
enseñanza principal Jaina es la "no violencia", donde, según sus
partidarios, se deben respetar todas las formas de vida, porque todos tienen un
origen divino. Es curioso que este mismo "no violencia" Jaina fue
utilizado por Mahatma Gandhi durante la Independencia de la India, lo que hizo
Gandhi ser visto como un héroe Jaina.
En el jainismo Jesús se toma como uno
Jina, una palabra que en sánscrito significa "ganador" o
"conquistador". Simbólicamente es el equivalente de la palabra Buda y
Cristo. Por su enseñanza y su forma de vida, Jesús es visto como un
"conquistador", como él mismo dice "vencido al mundo" (Juan
16:33). Bajo el punto de vista budista y Jain hindú, esta expresión significa
que Jesús liberó de las pasiones del mundo. Se convirtió en un
"Conquistador", una "brillante".
Jesús
y el sijismo
Sijismo (o el sijismo) ha surgido como
un intento de armonizar el Islam y el hinduismo. Sin embargo, el sijismo como
una armonización de las dos religiones es no captar su singularidad teológica y
cultural. Llámelo un acuerdo entre el Islam y el hinduismo se tomaría como un
insulto similar a llamar a un cristiano un judio herético. No es una secta, no
es un híbrido, sino un movimiento religioso distinto.
El fundador del sijismo reconocido,
Nanak (1469-1538), nació de un padre hindú y madre musulmana en la India. Se
dice que Nanak recibió una llamada directa de Dios estableciéndolo como un
gurú. Pronto se hizo conocido en la región de Punjab, en el noreste de la India
por su devoción, la piedad y la declaración contundente: "No hay musulmanes,
y no hay hindú". Acumuló un número considerable de discípulos (sikhs). El
enseñó que Dios es uno, y Dios designó como el Sat Nam ( "nombre
real") o la combinación de las sílabas Ekankar ek ( "uno"), aum
(un sonido místico expresar a Dios) y kar ( "Señor"). Este monoteísmo
no incluye personalidad y no debe confundirse con cualquier tipo de panteísmo
oriental (Dios es todo). Sin embargo, Nanak mantuvo la doctrina de la
reencarnación y el karma, que son principios notables de las religiones
orientales como el budismo, el hinduismo y el taoísmo. Nanak enseñó que se
puede escapar del ciclo de la reencarnación (samsara) sólo a través de la unión
mística con Dios a través de la devoción y de la canción. Nanak fue seguido por
una línea ininterrumpida de nueve gurús que mantuvo el liderato hasta el siglo
18 (1708).
El cristiano y el sij pueden identificar
entre sí debido al hecho de que ambas tradiciones religiosas han sufrido mucha
persecución y ambos adoptan el culto a un solo Dios. El cristiano y el sij, como
personas, pueden tener la paz y el respeto mutuo, pero no se pueden combinar.
Sus sistemas de creencias tienen algunos puntos de acuerdo, pero al final,
tienen una visión diferente de Dios, una visión diferente de Jesús, una visión
diferente de la Escritura y una visión diferente de la salvación.
En primer lugar, el concepto de Dios
defendido por el sijismo, el Dios es abstracto e impersonal, contradice
directamente el amor y cuidado "Abba, Padre" revelado en la Biblia
(Romanos 8:15, Gálatas 4: 6). Nuestro Dios está íntimamente involucrado con sus
hijos, él sabe cuando nos sentamos y ponerse de pie, y entende nuestros propios
pensamientos (Salmo 139: 2). Él nos ama con un amor eterno y nos atrae hacia sí
con paciencia y fidelidad (Jeremías 31: 3). También deja claro que no se puede
conciliar con cualquier supuesto dios de otra religión: "Antes de mí no
fue formado dios, y después de mí será ninguno" (Isaías 43:10) y "Yo
soy el Señor y no hay otro ; fuera de mí no hay Dios, te ciño, aunque usted no
me conoce "(Isaías 45: 5).
En segundo lugar, el sijismo niega el
estatus especial de Jesucristo. La escritura Cristiana afirma que la salvación
sólo puede venir a través de él, "Jesús le dijo: Yo soy el camino, la
verdad y la vida; nadie viene al Padre, sino por mí" (Juan 14: 6).
"Ni hay salvación en ningún otro: porque no hay bajo el cielo otro nombre
dado a los hombres, en que podamos ser salvos" (Hechos 4:12). Sea cual sea
la situación que consideren sijs Cristo, no es el estado que se merece y no es
lo que la Biblia enseña – la posición de Hijo de Dios y Salvador del mundo.
En tercer lugar, ambos sijs y cristianos
afirman que la suya es la única Escritura inspirada. Los libros del
cristianismo y el sijismo no pueden ser al mismo tiempo "la palabra de
Dios." Para ser más específicos, el cristiano afirma que la Biblia es la
Palabra de Dios. Está inspirado por Dios, escrita para todos los que buscan
saber y entender y que es "útil para enseñar, para reprender, para
corregir, para instruir en justicia, que el hombre de Dios sea perfecto,
enteramente preparado para toda buena obra "(2 Timoteo 3: 16-17). La
Biblia fue dada por nuestro Padre Celestial para que podamos conocerlo y
amarlo, para que podamos "llegar al conocimiento de la verdad" (1
Timoteo 2: 4), y podemos llegar a él para vida eterna.
En cuarto y último lugar, la vista sij
de la salvación rechaza el sacrificio expiatorio de Cristo. El sijismo enseña
la doctrina del karma, junto con la devoción a Dios. Karma es una explicación
inadecuada del pecado, y ninguna cantidad de buenas obras puede compensar un
solo pecado contra un Dios infinitamente santo. La santidad perfecta debe aborrecer
el mal. Puesto que Él es justo, Dios no puede simplemente perdona el pecado sin
el pago razonable de la deuda. Por ser bueno, Dios no puede dejar que la gente
pecadora entrar en la dicha del cielo sin ser transformado. Sin embargo, en
Cristo, el Dios-hombre, tenemos una cantidad infinita de sacrificio para pagar
nuestra deuda. Nuestro perdón era caro allá de la medida, por lo caro que
nosotros, como seres humanos, no podíamos permitir. Pero podemos recibirlo como
un regalo. Esto es lo que significa la Biblia por "gracia". Cristo
pagó la deuda que no podíamos pagar. Se sacrificó su vida en el lugar para que
pudiéramos vivir con ella. Sólo tenemos que poner nuestra fe en él. El sijismo,
por el contrario, no puede resolver la consecuencia del pecado infinito, la
depravación total del hombre, ni explicar las funciones de la bondad y la
justicia de Dios.
En conclusión, podemos decir que el
sijismo tiene rasgos históricos y teológicos tanto de el hinduismo como el
Islam, pero no puede ser entendida correctamente como una mera combinación de
los dos. Se desarrolló un sistema religioso distinto. Un cristiano puede tener
algunos puntos en común con el sijismo, pero al final, el cristianismo y el sijismo
no puede ser reconciliados.
Luís Renato Carvalho de Oliveira,SJ
muy interesante ..
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