Bogotá – Colômbia – Maio/2016.
Iconografia
A iconografia inclui tudo relacionado com a descrição das
imagens, pinturas, monumentos, estátuas e retratos. O termo está relacionado
com o conjunto de imagens (especialmente aquelas que são antigas) e relatório
descritivo ou apresentação sobre elas.
Iconografia, portanto, pode ser definida como a disciplina
que se concentra no estudo da origem e processamento de imagens e suas relações
simbólicas e / ou alegóricas. É um ramo que começou a ser cultivado no século
XIX em Londres (Inglaterra) e, em seguida, expandiu-se para outros países
europeus.
Significativamente, a noção de iconografia está associada com
o conceito de iconologia, que faz parte da semiótica e simbolismo que é
responsável por analisar as denominações de artes visuais. Iconologia, têm seus
especialistas, estuda como se representam valores e virtudes por meio de figuras
de pessoas.
A diferença entre os dois termos é sutil: enquanto a
iconografia enfatiza a descrição das imagens, a iconologia propõe um estudo
maior com clasificações e comparações.
As principais áreas abrangidas pela iconografia são a
mitologia de caráter cristão, mitologia clássica e representações de inspiração
civil. Dentro do Cristianismo, o Concílio de Trento que se desenvolveu no
século XVI promulgou o "Decreto sobre as imagens" que estipulava as
características e funções de imagens católicas.
Este documento faz uma distinção entre imagens dogmáticas
(aqueles que defendem dogma católico contra os protestantes através de Cristo,
a Virgem Maria, os apóstolos São Pedro e São Paulo) e imagens devocionais (que
são destinados para venerar o restante dos santos).
Utilidada da iconografía
Através da investigação levada a cabo na iconografia poderia
ser encontrado o valor artístico de uma obra considerando sua idade; ou seja,
englobando obras em um contexto sócio-cultural e histórico. Este estudo está
dividido em duas partes: a diacrônica
(estudando o processo de desenvolvimento do trabalho de fundo e) e outra sincrônica (que analisa os aspectos
sócio-culturais que influenciaram o autor).
Uma figura chave na iconografia foi Erwin Panofsky, um
historiador de arte de renome do século XIX que soube diferenciar entre a obra
de arte e o documento que permitia contextualizá-lo, ou seja, o estudo de
agentes que podem ter influenciado a criação.
Os temas cristãos são um dos campos mais famosos da
iconografia; em 1570 havia um interesse marcado por este tipo de arte; Na
verdade, naquele ano, se publicou "Sobre as pinturas e as imagens
sagradas", um trabalho em forma de ensaio que descreve os aspectos
fundamentais que devem ter uma pintura para pertencer a este gênero.
Mais tarde, com a descoberta das catacumbas o interesse
cresceu e 1000 anos após se publicaram as primeiras hagiografias (história dos
santos), onde retomaram as obras de natureza cristã e o contexto em que havia
surgido.
As personificações é outro dos temas que se distinguem na
iconografia, através da qual eles poderiam entender muitas questões históricas
de pessoas que de alguma forma transformaram o curso da história da humanidade.
A "Iconologia de Ripa" foi uma das publicações mais influentes neste
domínio; Foi um manual que analisou o conceito do abstrato e que serviu como um
guia para os artistas da época.
Finalmente, os emblemas foram outras da imagens estudadas.
Era uma espécie de figuras simbólicas em que se usou linguagem figurada. Eles
estavam mais perto dos hieróglifos de pinturas abstratas com atributos
específicos. Este tipo de trabalho cobrava uma importância significativa
durante a Idade de Ouro, onde os artistas foram baseados em obras emblemáticas
como motivo para suas pinturas e outras obras de arte.
Maria no Evangelho de
Lucas
De todos os Evangelhos, Lucas é o que mais nos fala de Maria.
Primeiramente nos relatos da infância, onde ela tem um papel mais ativo do que
o que vimos em Mateus; em seguida, no marco da atividade apostólica de Jesus,
com quatro textos, dois dos quais coincidem com as tradições de Marcos e de
Mateus (cf. Lc 4,16-30 e 8,19-21) e outros dois que pertencem à tradição
própria de Lucas (cf. Lc 3,23 e 11,27-28); por último, no começo dos Atos dos
Apóstolos, quando se inicia a história da Igreja (cf. At 1,14).
A primeira coisa que temos de afirmar, ao entrar na análise
dos textos lucanos sobre Maria, dentro do chamado Evangelho da infância
(Lc1-2), é que os textos são fundamentalmente cristológicos e mariológicos.
Maria não tem uma identidade e uma vocação própria, mas dentro e a serviço da
cristologia. Ela é tudo para Jesus e se transforma e se enriquece plenamente
por e para Jesus. Para isto, temos alguns títulos que ilustram esta tão grandiosa
discípula: Filha de Sião, Virgem e Mãe, Cheia de Graça, Morada de Deus, Cheia
do Espírito, Serva e mulher de fé e Portadora da santa presença. Temos também
textos bíblicos que falam da sua experiência como Mãe do Salvador: Lc1, 26-28
(o anúncio do Anjo); Lc1-39-45 (a visita a Isabel); Lc1, 46-55 (o cântico da
libertação). Assim sendo, Maria surge em Lucas como a primeira mensageira do
Evangelho de Deus: leva a Notícia da paz, da felicidade e da salvação, desde a
Galiléia até a região de Judá. Mas Maria é a primeira mulher que acolhe o
Evangelho e o comunica a seus irmãos, trazendo-lhes o gozo escatológico, quer
dizer, a alegria e a segurança da salvação definitiva (cf. Lc 1,44).
Em Lucas percebemos a participação e a cooperação de Maria no
plano da salvação, desde a anunciação até o início da Igreja: “todos estes
unânimes, perseveravam na oração com algumas mulheres, entre as quais Maria, a
mãe de Jesus, e com seus irmãos” (At 1,14).
Portanto, no Evangelho de Lucas vimos que Maria é apresentada
como a Mãe do Salvador e esta em Atos exerce a função de Mãe da comunidade,
pois, ela se encontra reunida com esta comunidade nascente para receber em
oração a Promessa do Espírito; com esta comunidade reunida com os seus para
orar e esperar de seu Filho o presente dos tempos novos. É, finalmente, irmã na
comunidade e discípula do Senhor exaltada, que permanece em Jerusalém em
cumprimento da Palavra do Mestre (cf. At 1,5-8) (ALVAREZ, 2005).
O Beija-flor...
Beija-flor é uma ave da família Trochilidae, de tamanho
pequeno e frequentemente com plumagem colorida e brilhante. O beija-flor também
é conhecido como colibri, chupa-flor, pica-flor, chupa-mel. Existem
aproximadamente 325 espécies de beija-flores no mundo.
O beija-flor pertence à ordem dos apodiformes, e por isso tem
algumas semelhanças com andorinhas. Os apodiformes têm asas finas e compridas,
e por isso conseguem voar rapidamente.
Os beija-flores não conseguem andar ou saltar, sendo que as
suas patas têm como único objetivo se agarrarem ao ninho, muros ou penhascos.
Conseguem voar em qualquer direção, e por isso são muitas
vezes comparados com helicópteros. Tem um longo bico e uma língua bifurcada e
comprida, que usa para tirar o néctar das flores. Quanto à alimentação, os
beija-flores também costumam comer moscas e formigas. Esta ave consome
aproximadamente 50% do seu peso em açúcar todos os dias, e se alimenta em média
5 a 8 vezes por hora.
A coloração da plumagem do beija-flor não é causada pela
pigmentação da pena, mas sim pela iridescência na disposição das penas e da
influência do nível de luz, umidade e outros fatores. Os beija-flores possuem
entre 1.000 a 1.500 penas, sendo uma das aves no mundo com menos penas.
Cerca de 25 a 30% do peso do beija-flor está nos músculos
peitorais, músculos responsáveis pelo voo. As asas do beija-flor batem entre 50
a 200 vezes por segundo, dependendo da direção do voo e das condições
climatológicas. O ritmo cardíaco do beija-flor é extremamente elevado, com
cerca de 1.200 batidas por minuto.
Apesar do seu pequeno tamanho, os beija-flores são uma das
espécies de aves mais agressivas, e por vezes atacam aves muito maiores que
invadem o seu território, como corvos e falcões.
Em inglês, o beija-flor é traduzido por hummingbird, sendo
que humming corresponde ao som que é feito pelo bater das asas dessa ave.
Simbologia do beija-flor
O beija-flor tem valor simbólico em várias culturas. Na
cultura asteca, por exemplo, as almas dos guerreiros falecidos voltavam à terra
sob a forma de beija-flor.
O beija-flor, também conhecido como colibri, é o mensageiro
dos deuses e simboliza o renascimento, a delicadeza e a cura.
Além de ter propriedades mágicas, o passarinho pode ser
considerado também um símbolo de alegria e energia, uma vez que bate as asas
com bastante determinação e força e tem um batimento cardíaco bastante
acelerado.
Para os Ameríndios, o beija-flor simboliza a beleza, a
harmonia, a verdade e a força.
Os índios hopis, do Arizona, por sua vez, consideram o
beija-flor um herói que salva a humanidade da fome, visto ele intervem com o
deus da germinação e do crescimento.
Segundo o xamanismo, o beija-flor é um símbolo do amor
romântico, graça, alegria, cura, sorte e suavidade.
Luís Renato
Carvalho de Oliviera, SJ
Que lindo, hoje recebi a visita de dois beija flor, um pareceu me encarar 🙏🏽🙏🏽🙏🏽
ResponderExcluirGostaria muito de saber mais sobre nossa senhora do beija flor
ResponderExcluirPois essa noite tive um sonho como disaflor abraçado à nossa senhora
ResponderExcluirPor dias seguidos estou recebendo a visita de um beija flor e hoje especialmente, ele parecia conversar comigo.
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