domingo, 24 de janeiro de 2016

Ciclo Pascal


LEMBRETES PARA O CICLO PASCAL


O ciclo da páscoa engloba quaresma, festas pascais e tempo pascal até Pentecostes, inclusive. Somos convidados, neste tempo, a reviver a caminhada pascal do Senhor Jesus. A força do seu espírito nos enche de alegria para cantar a vitória, enquanto ainda lutamos.

(Parte dos lembretes que seguem foram tirados da agenda Litúrgico-pastoral, 1995)

TEMPO DA QUARESMA


Sentido:

O mais importante da Quaresma é a Páscoa. O protagonista é o Cristo que sobe à Jerusalém, percorre o caminho da Cruz e passa, através da morte, à nova vida que o Pai lhe dá por seu Espírito. Cada ano, a comunidade revive essa experiência pascal...

O sofrimento e a dor fazem parte da condição humana, e a penitência é um elemento importante nas religiões e culturas populares. Negar isso seria alienação.

Mas devemos superar a espiritualidade que fez da quaresma o tempo que revive, pela penitência, os sofrimentos de Cristo. O desafio está em assumir a penitência como método de conversão e unificação interior, como caminho pessoal e comunitário de libertação pascal. Em fazer da quaresma um tempo favorável de avaliação de nossas opções de vida e linhas de trabalho, para corrigir os erros e aprofundar a dimensão ética da fé, abrindo-nos aos outros e realizando ações concretas de solidariedade... Hoje em dia, mais do que nunca, sair de si é assumir o diálogo, a abertura às pessoas e culturas diferentes e descobrir que o sentido da minha vida está no outro (Deus e o irmão,ou irmã).(cf. Marcelo da Barros. Revista de Liturgia, n. 122, p. 7).

Duração:

A quaresma começa na quarta-feira de cinzas e vai até a manhã da quinta-feira santa.

Símbolos e atitudes:

A cor roxa, as cinzas, a cruz, o jejum... lembram o caráter de conversão e nos convidam a dar mais atenção à Palavra de Deus e a prosseguir no caminho de doação da nossa vida aos irmãos e irmãs. A água, a luz, a insistência sobre a força da vida que vence a morte são elementos que nos convidam a fazer da quaresma um tempo de catequese batismal e renovação do nosso próprio batismo.

Quanto à atitude, fiquemos com a que nos sugere São Bento: “Na alegria do desejo espiritual, esperem a Santa Páscoa".

O que fazer?

* A quaresma é um tempo favorável para organizarmos celebrações de reconciliação, dias de retiro e momentos regulares de oração, como os que são propostos no Oficio Divino das Comunidades (p.527-548).

* De que modo o apelo da CF vai estar presente na liturgia, na oração, no trabalho missionário de nossa comunidade? Como promover a participação efetiva, também na liturgia, dos irmãos e irmãs excluídos? Vai haver um gesto concreto da CF este ano?

* A 2ª, 3ª e 4ª feira da Semana Santa poderão ser bem aproveitadas com os que vão celebrar os sacramentos da iniciação na Vigília Pascal ou no Domingo de Páscoa.

* A Missa do Crisma, na 5ª feira santa, é um momento especial de reunir todos os servidores e servidoras da comunidade.

* No Domingo anterior à Páscoa, antigamente, as comunidades cristãs do ocidente celebravam um Domingo da Paixão. Em Jerusalém, ao contrário, os cristãos celebravam de maneira festiva a entrada de Jesus na cidade, aclamado pelo povo com ramos nas mãos e recebido pelos pobres como rei e messias. Mais tarde, a liturgia romana juntou em uma só celebração as duas tradições: a comemoração festiva da entrada de Jesus em Jerusalém e a missa do domingo da paixão.

Este aspecto duplo da mesma celebração dá ao Domingo de Ramos um caráter de antecipação figurada da Páscoa: aclama-se o Cristo vence-dor em sua paixão. Mas há comunidades que preferem fazer em momentos diferentes as duas celebrações. Dão à procissão e celebração dos Ramos um lugar central, com um caráter festivo, como uma grande aclamação ao Cristo Rei dos pobres. Em outra hora do domingo, ou em um dos dias seguintes antes da 5ª feira santa, fazem o Ofício da Paixão, com a narração da Paixão do Senhor. Se alguém quiser experimentar, veja no Ofício Divino das Comunidades, p. 543-545, uma proposta. A leitura bíblica da paixão, neste ano, é a de João 18,1-19,42, ou, se quiserem, João 11,45-57.

* Quanto ás músicas, há anos, aqui no Brasil, os cantos quaresmais ficaram reduzidos aos cantos da Campanha da Fraternidade. Se, por um lado, estes cantos têm o mérito de nos situar em relação ao problema concreto que nos chama á conversão em cada Quaresma, por outro, não fazem a ligação entre o assunto da CF e a tradição litúrgica mais ampla da espiritualidade quaresmal. É importante, então, que as equipes escolham cantos que retomem outras referências da Quaresma. E aí devem ter o cuidado de não cair nos cantos que reforçam demais os aspectos "doloristas", acima mencionados. Os cantos da quaresma devem ajudar a gente a acentuar, na contemplação da ressurreição do Cristo e do povo, o caráter pascal da fé e da espiritualidade.

A imagem do Êxodo é, certamente, muito própria para inspirar letra e música neste tempo litúrgico. Em cada Quaresma-Páscoa, somos chamados a fazer a experiência do êxodo: a passagem do velho para o novo, da escuridão para a luz, da enfermidade para a saúde, da morte para a vida (há boas referências no Hinário 2 da CNBB e no Oficio Divino das Comunidades ).

OUTROS LEMBRETES, OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:

. Além da possibilidade de se cantar os cantos da CF, indicamos outros possíveis cantos quaresmais:

a)      salmos característicos da Quaresma: 51(50), 91(90);

b)      outros cantos:

Clama em alta voz..., HIN2, p.124; ODC, p.223;
Como o raiar do dia..., HIN2, p.126; ODC, p.224;
Dizei aos cativos, saí..., HIN2, p.132; ODC, p.220;
Eis o tempo de conversão..., HIN2, p.133;
Eu vim para que todos tenham vida..., HIN2, p.142;
Imensa planície..., HIN2, p.153; ODC, p.230;
Mudai de vida..., ODC, p.315;
Nossa glória é a cruz..., ODC, p.315-316;
O vosso coração de pedra..., HIN2, p.176; ODC, p.227;
Pecador, agora é tempo..., ODC, p.320;
Reconciliai-vos com Deus..., HIN2, p.187; ODC, p.221;
Senhor, eis aqui o teu povo..., HIN2, p.190; ODC, p.317;
Vem, vem, pecador..., HIN2, p.197; ODC, p.320;

. Outra possibilidade para marcar mais ainda este tempo litúrgico: procissão de entrada com a cruz sobre a qual se ajeitou um pano roxo; a procissão avança em silêncio ou enquanto se canta um refrão meditativo; por exemplo: Salvador do mundo, vem nos salvar... (cânon);  Deus Santo, Deus santo e forte, Deus santo e imortal, piedade, Senhor! (ODC, p. 441, n. 389).

. É bom criar mais intervalos de silêncio do que de costume (após as leituras, após a homilia, durante a preparação das oferendas, após a comunhão...); e fazer todas as coisas (andar, cantar...) de forma mais recolhida.

. Algumas comunidades têm deslocado o rito penitencial para depois da homilia, o que pode ajudar a revermos nossa vida na perspectiva do tempo quaresmal e do tema da CF. Neste caso, pode-se sugerir um gesto pedindo a graça da conversão: diante da cruz e do altar do Senhor, ficar descalço, ajoelhar ou inclinar-se profundamente, ou tocar a cruz...

. Na homilia, nem sempre é fácil unir a perspectiva das leituras propostas pelo Lecionário com o tema da Campanha da Fraternidade. O ponto que deve uni-las é o seguinte: a Quaresma como apelo de Deus à conversão e a resposta do povo cristão em vista de uma vivência mais fiel do seu batismo.

. As celebrações do catecumenato estão integradas na caminhada quaresmal e nas celebrações da comunidade. (Confiram no item 1.3, "Páscoa, catecumenato e renovação das promessas batismais"), outras sugestões para os ritos do catecumenato a ser realizadas após a homilia, antes das preces: DS2, pp. 68-70; 81-83; 90-91; 98-99.

. Poderíamos realizar a preparação das oferendas de maneira bem simples, sem procissão, sem canto. lnteriormente nos dispomos a participar da mesa que Deus nos prepara no deserto desta Quaresma, no deserto de nossa vida, no deserto da vida da sociedade em que vivemos... (cf. SI 78,19).

. No Missal, encontramos prefácios próprios para cada um dos cinco domingos da Quaresma, acompanhando os evangelhos do ano A. Nos outros anos, pode-se escolher um dos prefácios da Quaresma, ou ainda as Louvações (prefácios populares) próprias para este tempo litúrgico, em HIN2, pp. 97-100, (Notem a indicação na partitura: A Capella, isto é, somente vozes, sem instrumentos.) Outros textos ainda: DS2, pp. 394-398.

. O Missal prevê uma bênção especial com oração sobre o povo. Há várias orações à escolha. (O texto poderá ser adaptado, de acordo com as leituras e a homilia.) Primeiro vem o convite : "Inclinem-se para receber a bênção", Depois o padre estende as mãos sobre o povo, fazendo a oração. Termina dizendo: "E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vocês e permaneça para sempre". (Se a celebração for presidida por ministro ou ministra leiga, a última frase será: "E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre nós e permaneça para sempre". )

. Textos específicos para as celebrações sem a presença de padre,vejam DS2, pp. 63-152 (anos A, B e C).

. Para os Ofícios Divinos de vigília, manhã e tarde, vejam : ODC, pp. 529-534, ou a Liturgia das Horas.

TRÍDUO PASCAL


Sentido:

O Tríduo Pascal é a celebração maior para as comunidades cristãs. Na vitória de Jesus, nós saboreamos a nossa própria vitória sobre as forças da morte que imperam neste mundo, e nos animamos uns aos outros a assumir, com garra e gosto, a causa da vida, até que a páscoa definitiva, a libertação completa aconteça no Reino de Deus.

Duração:

O Tríduo Pascal tem início com a comemoração da última Ceia do Senhor, na quinta-feira à noite, e se prolonga até a celebração do domingo da Ressurreição.

Símbolos e Atitudes:

Há nestas celebrações do Tríduo uma riqueza imensa de gestos simbólicos: a cor branca, as flores e a Ceia, na 5ª feira; o vermelho, a procissão, a apresentação e adoração da cruz, na 6ª feira; o fogo, o círio, a água batismal, o sinal da Ceia, as flores, a alegria, na Vigília Pascal.

O sentimento que perpassa todas as celebrações pascais é a alegria, a profunda alegria que nos vem do Espírito do Ressuscitado. A Vigília Pascal sugere que vivamos essa alegria em estado de vigília, como quem percebe na madrugada o dia que se aproxima, mas não vê ainda o resplendor do sol. Esta atitude de vigilância, tão presente na vivência da Igreja dos primeiros séculos, tem, num mundo como o nosso, uma força de atualidade que vai além do momento celebrativo, constitui uma mística permanente da expectativa do Reino. Ela une a alegria da festa com a espera do que ainda falta para que a nossa alegria seja completa.

O que fazer?

* A Páscoa da Ceia. A celebração da Ceia do Senhor pode ter caráter de intimidade. É momento de assumir, no gesto do lava-pés, a mística do viver em comunidade, do jeito que Jesus viveu e ensinou, como sinal de adoração a Deus que nos chama à comunhão do seu amor. O lava-pés pode expressar, também, a afeição da comunidade pelos excluídos da sociedade.

- A adoração de vigília em comunhão com Jesus em sua agonia no Horto das Oliveiras se prolonga durante algum tempo, mas não convém que mantenha as pessoas acordadas a noite inteira. É fundamental que as pessoas não cheguem cansadas à Celebração maior, na noite da Páscoa.

* A Páscoa da Cruz. Como fazer para estabelecer um diálogo mais profundo com o povo católico que busca a igreja na sexta-feira da paixão? Como podemos dar um conteúdo pascal a esta celebração sem deixar de levar em conta a sensibilidade das massas populares que valorizam tanto a paixão?

* O grande silêncio. Toda a terra faz silêncio para lembrar o tempo em que o Senhor esteve na sepultura. Passamos o Sábado Santo em silêncio, em oração e na expectativa de ver germinar da terra a semente esmagada. Pode ser programado um retiro dos que vão celebrar os sacramentos da iniciação na noite da páscoa.

* Uma comunhão universal. A Vigília Pascal, "Mãe de todas as vigílias da Igreja", é a celebração maior, que se desdobra na Celebração do Domingo da Ressurreição. O que fazer para que, de fato, seja uma noite de festa, marcante, centro real do Ano Litúrgico?

- Um elemento importante a valorizar na Vigília é a abertura ecumênica e macro-ecumênica. Dar à noite da páscoa uma dimensão cósmica, universal, alargando suas fronteiras para uma comunhão maior com as Igrejas, com as religiões e culturas diferentes, com os excluídos da sociedade e da Igreja... No início da celebração, esse elemento poderia ser explicitado num rito de Convocação de todo o universo, de todos os povos e culturas para celebrar a Páscoa de Deus no mundo.

- A Liturgia da Palavra poderia se revestir de um estilo bem mais narrativo e cênico, de modo que as memórias das páscoas do passado e as da nossa história atual apareçam aos olhos e ao coração da assembléia como o contar de uma história que Deus fez com o seu povo. Seria muito bom se essa parte da celebração não fosse algo pesado e cansativo, como às vezes costuma ser em nossas paróquias e comunidades.

- Já pensaram se a Vigília da Páscoa começasse à meia-noite e o Aleluia da Ressurreição coincidisse com o nascer do Sol? E se nas cidades grandes o povo da rua se juntasse para celebrar a Páscoa, e a cidade recebesse da boca dessas pessoas o anúncio feliz da Ressurreição?

- A cor sugerida pelo diretório litúrgico da CNBB é o branco ou amarelo, mas poderia se fazer outras tentativas, no sentido de buscar uma maior inculturação das cores na liturgia. A Páscoa não poderia reunir a soma de todas as cores?

* O santo e grande domingo da páscoa. Se na noite pascal fazemos uma longa lembrança da ação criadora e libertadora do Senhor em toda a história, no domingo centramos nossa atenção na ressurreição do Cristo. As conquistas, as vitórias da comunidade, todo o esforço para enfrentar as dificuldades do dia a dia, todo testemunho de amor são sinais da vitória do Cristo. A ressurreição do Senhor Jesus é demonstração, também, de que a vitória do povo já está garantida e nos convida a confiar na força da ressurreição e a cantar o "aleluia".

- Lembrando que muitos não vêm à vigília, como reforçar a celebração desse domingo?

- Não valeria a pena o esforço de encenar o evangelho da Ressurreição? Se a celebração for de manhã, o evangelho proposto é João 20,1-10, que poderia ser prolongado até o versículo 18. João retoma a imagem do jardim do Gênesis para fazer a comunidade perceber que a Ressurreição de Jesus dá inicio a uma nova Criação, agora com um novo casal: Cristo e a Comunidade-Esposa ( simbolizada em Maria Madalena). Para ligar a celebração à ecologia, bom seria se a encenação pudesse ser num bosque ou jardim que reportasse ao ambiente descrito por João em seu Evangelho. O canto da Seqüência, que em geral vem antes do evangelho, também poderia ser encenado, formando uma ação única com o evangelho, como numa meditação continuada do anúncio pascal.

- Se a celebração for de tarde, o texto previsto é Lucas 24,13-35.

( Outras sugestões para o Tríduo Pascal você pode ver no livro: Preparando a Páscoa, Yone Buyst, Paulinas, 2002)

TEMPO DA PÁSCOA


Sentido:

" Este é o dia que o Senhor fez. Alegremo-nos e nele fiquemos felizes" (Salmo l18). Esta ação libertadora do Senhor acontece cada dia do ano e em toda a nossa vida, mas nós a celebramos com mais intensidade nos cinqüenta dias da páscoa.

Todos os dias sejam celebrados com alegria, como sendo um só dia de festa, do domingo da Ressurreição ao domingo de Pentecostes. A primeira semana da páscoa (oitava) é mais festiva. Nela contemplamos o testemunho que as discípulas e os discípulos deram da Ressurreição.

Símbolos e Atitudes:

A cor branca ou amarela, ou mesmo a variedade de cores, é sinal de festa e alegria. O círio (grande vela) abençoado na vigília pascal é uma imagem da luz do ressuscitado no meio de nós. O aleluia é o canto novo da vitória do Cristo e da comunidade dos filhos de Deus. A água batismal permanece neste tempo como lembrança do nosso batismo.

O Cristo, nossa Páscoa, foi imolado; celebremos a festa com o pão sem fermento, o pão da retidão e da verdade, aleluia!

Duração:

O tempo pascal vai do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, inclusive.

Como fazer?

* Que tal valorizar os cinqüenta dias da páscoa para as crismas e as primeiras comunhões, numa continuidade com a noite batismal da páscoa?

* Como manter o clima pascal durante todo este tempo? Que símbolos, atitudes, cantos e ritos podem marcar esse tempo? Não poderíamos, por exemplo, marcar o início da celebração de cada domingo com um pequeno rito de acendimento e incensação do Círio? Sugestão: Depois do canto de abertura, uma pessoa acende e outra incensa o Círio, enquanto toda a comunidade manifesta a alegria pascal cantando:

É hoje o dia da alegria

e a tristeza não pode pensar em chegar!

Cristo ressuscitou, verdadeiramente Ele ressuscitou!

(adaptação do samba enredo, da União da Ilha do Governador)

Ou:

- O Senhor ressuscitou, aleluia, ele vive com a gente, aleluia!

- Este é o dia do Senhor aleluia! Entoemos o seu louvor aleluia!

- Glória a Deus, Senhor da vida, aleluia!

Por tão grande alegria, aleluia!

* O tempo pascal cobre quase todo o mês de maio, dedicado em algumas regiões a Maria, mãe de Jesus. Como ligar as coroações e outros gestos de devoção popular ao tempo pascal?

* No mês de maio festejamos as mães, e há muitos casamentos, não se esqueçam.

* Novena de Pentecostes. Com a festa da Ascensão do Senhor, no sétimo domingo, tem inicio a semana de oração pela unidade dos cristãos, o que coincide com a Novena de Pentecostes. O que a equipe pretende fazer? Vai ser convidado algum irmão evangélico? (Vejam proposta de novena de Pentecostes no Ofício Divino das Comunidades, na nova edição, p.583-587).

* E a Vigília da festa de Pentecostes, já experimentaram fazer? Que tal pensar nisso este ano? (Vejam sugestão no Ofício Divino das Comunidades, na nova edição p. 588-590).

OUTROS LEMBRETES, OBSERVAÇÕES, SUGESTÕES...

  • Os salmos próprios para o Tempo Pascal, além dos salmos responsoriais indicados são: 118(117), 139(138), 146(145), 148> Vejam também o Sl 24(23), ODC, p. 43, com o refrão 7.
  • Outros cantos significativos para este tempo:
Aleluia, alegria minha gente..., HIN2, p. 107; ODC, p. 444;
Cristo ressuscitou, o sertão se abriu em flor..., ODC, p.337;
Cristo venceu..., HIN2, p. 130;
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado..., HIN2, p. 127; ODC, p. 336;
Fazei de hosanas retumbar.., ODC, p.338;
Glória a Cristo Ressuscitado..., HIN2, p.148; ODC, p. 339;
Madrugada, ê..., ODC, p. 343;
Nós ofertamos, irmãos, ao Senhor.., HIN2, p.109;
Ó morte, onde está tua vitória..., ODC, p. 422;
O Senhor ressurgiu..., HIN2, p. 175; ODC, p.339;
Ó vem cantar comigo, irmão..., ODC, p.342;

  • Refrões meditativos, Taizé:
n. 2 – Cantemos ao Senhor...
n.19 – Entoai um novo canto...
n.22 – Louvemos ao Senhor...
n.33 – Ressuscitou de verdade...
n.38 – Cantem céus e terra...
n. 64 – Cristo ressurgiu...
n.66 – Ressuscitou, glória, aleluia...
n.77 - Aleluia, glória a ti...

  • Na medida do possível, escolham cantos de comunhão relacionados com o evangelho do dia.
  • O círio pascal aceso simboliza a presença do Ressuscitado na comunidade reunida, e nos lembra os nossos compromissos batismais reassumidos na Vigília Pascal.
  • A aspersão com água, no lugar do rito penitencial, também poderá reforçar a lembrança de nosso batismo, pelo qual fomos assumidos na comunidade pascal para viver a vida nova de gente ressuscitada, de gente que descobriu o sentido da vida na doação total a Deus e aos irmãos. O canto próprio para a aspersão é: Eu vi a água..., HIN3, pp. 83-85.
  • Para o prefácio cantado, ver: HIN2, pp. 93 e 101-102 ( louvação pascal ); DS2, pp. 402-406.
  • Vigília, Ofício da manhã e da tarde: aos domingos, ODC, pp. 571-578; durante a semana, ODC pp. 578-582, ou em Liturgia das Horas.
  • Roteiro e textos para a celebração sem a presença de padre, anos A, B e C: DS2, pp. 235-337.
BIBLIOGRAFIA:

-          Revista de Liturgia, janeiro/Fevereiro – 1995, nº 127.
-          Buyst, Ione – Preparando a Páscoa, Paulinas, São Paulo, 2002.

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