Aureola
Halo (do
grego em grego clássico: ἅλως; transl.: halōs), conhecido também como nimbo,
auréola ou glória, é um anel de luz que circunda uma pessoa na arte. Eles tem
sido utilizado na iconografia de muitas religiões para indicar pessoas sagradas
ou santas e, uma honraria estendida, períodos diversos, também a monarcas ou
heróis. Na arte sacra da Grécia Antiga, Roma Antiga, hinduísmo, budismo,
islamismo e cristianismo, entre outras religiões, pessoas sagradas podem ser
representadas com um halo na forma de um brilho circular ou, na arte asiática,
na forma de labaredas, ou ainda à volta do corpo todo, este último tipo
geralmente chamado de mandorla. Os halos aparecem em praticamente todas as
cores, mas como representam luz ou chamas, aparecem muito mais frequentemente
em dourado, amarelo, branco ou, no caso das chamas, vermelho.
Grécia
Antiga
Homero descreve uma luz sobrenatural à volta da cabeça dos
heróis em batalha. Representações de Perseu no ato de assassinar Medusa, com
linhas irradiando de sua cabeça, aparece num fundo branco na decoração de uma
caixa de toalete exibida no Louvre e num vaso de figuras vermelhas,
ligeiramente posterior, no estilo de Polignoto (ca. 450-30), no Metropolitan
Museum of Art. Em utensílios pintados do sul da Itália, linhas radiantes ou
halos simples aparecem nas representações de diversas figuras míticas: Lissa,
uma personificação da loucura; uma esfinge; um demônio marítimo; e Tétis, a nereida
que era mãe de Aquiles. t Indo mais longe, a literatura religiosa suméria fala
frequentemente de um "melan" (emprestado pelo acadiano como melammu),
um "fulgor visível, brilhante, que é exalado pelos deuses, heróis, às
vezes pelos reis e também pelos templos mais sagrados e emblemas e símbolos dos
deuses".
Arte
asiática
O halo e a auréola sempre foram amplamente utilizados na arte
indiana, particularmente na iconografia budista, na qual sua presença remonta
pelo ao século I — o cuchano "Relicário Bimaram", no Museu Britânico,
é de 640 (ou, entre 30 a.C. e 200 d.C.). Os monarcas do Império Cuchano foram
talvez os primeiros a se representarem com halos em suas moedas e o nimbo (em
latim: nimbus) na arte pode ter sua origem na Ásia central, de onde se espalhou
tanto para o ocidente quanto para o oriente. Na arte budista chinesa e
japonesa, o halo também tem sido utilizado desde os períodos mais remotos nas
representações da imagem do Buda Amitaba e outras. O budismo tibetano usa halos
e auréolas de muitos tipos, inspirados nas tradições chinesa e indiana,
principalmente nas estátuas e nas pinturas thangka para representar santos,
como Milarepa e Padmasambhava, e divindades budistas. Halos de diferentes cores
revelam significados específicos: laranja para monges, verde para Buda e outros
seres mais elevados (incluindo o imperador Qianlong) e é comum que as imagens
tenham tanto o halo na cabeça e outro, circular, para o corpo, os dois
geralmente se cruzando perto do pescoço ou da cabeça. Finas linhas de ouro
geralmente irradiam, para dentro ou para fora, da borda do halo e, às vezes, um
novo halo é formado por estas irradiações.
Na arte asiática, o nimbo é geralmente imaginado como
consistindo não apenas de luz, mas também de chamas. Este tipo parece ter
aparecido pela primeira vez em bronzes chineses cujos exemplares mais antigos
são de 450. A representação destas chamas pode ser bastante formalizada, como
nas pequenas chamas regulares da auréola anelar que circunda muitos bronzes
chola e outras esculturas clássicas hindus de divindades, ou muito
proeminentes, na forma de chamas mais realistas e, às vezes, acompanhadas de
fumaça, como as que aparecem subindo atrás de representações budistas tibetanas
do "aspecto raivoso" das divindades e as miniaturas persas do período
clássico. Este tipo é muito raramente encontrado — e geralmente em escala bem
menor — na arte cristã medieval. Às vezes uma linha fina de chamas se ergue das
bordas de um halo circular nos exemplares budistas, geralmente nas pinturas
cavernas Dunhuang. Nas pinturas tibetanas, as chamas são geralmente
representadas sopradas pelo vento, na maior parte das vezes da esquerda para a
direita.
Halos são encontrados também na arte islâmica de vários
lugares e períodos, especialmente nas miniaturas persas e na arte mogol e
otomana, influenciadas pelos persas. Halos em chamas derivados da arte budista
circundam anjos e halos similares aparecem geralmente nas representações de
Maomé e outras figuras humanas sagradas. Do início do século XVII em diante, halos
circulares mais simples aparecem nos retratos dos imperadores mogóis e, depois,
dos monarcas de Rajput e Siquim[6]; apesar de muitos precedentes locais mais
próximos, historiadores da arte acreditam que os mogóis se inspiraram no motivo
da arte religiosa europeia e o utilizaram para expressar a ideia persa do
carisma de direito divino, muito mais antiga.
Arte romana
Na arte romana, o halo representa uma aura ou brilho de
santidade que era convencionalmente desenhado circundado a cabeça. Ele apareceu
pela primeira vez na Grécia e Roma provavelmente relacionado ao
"hvarena" — "glória" ou "lustre" divino —
zoroástrico que marcava os reis persas e podem ter sido importados juntamente
com o mitraísmo. Embora a grande maioria das pinturas romanas tenha
desaparecido (com exceção de alguns afrescos), algumas figuras com halo
aparecem em mosaicos romanos. Em um pavimento em mosaico romano do século II,
preservado em Bardo, a figura de Posidão com seu halo aparecem em sua carruagem
puxada por cavalos-marinhos. Nesta imagem, os tritões e nereidas que o
acompanham não receberam a mesma honraria.
Num outro pavimento do final do século II, de Tisdro, El
Djem, Apolo Hélio é identificado por seu fulgurante halo. Outro mosaico de
Apolo com um halo, de Hadrumeto, está em exibição num museu em Sousse, na
Tunísia. As convenções desta representação, a cabeça inclinada, os lábios
abertos, olhos grandes, cabelos cacheados caindo pelo pescoço, foram
desenvolvidas no século III a.C. para retratar Alexandre, o Grande. Algum tempo
depois que este mosaico foi realizado, o imperador começou a ser representado
com um halo, inicialmente somente depois de mortos — e portanto deificados — e,
depois, os vivos, um hábito que foi depois abandonado quando o cristianismo
tornou-se a religião oficial de Roma. Nesta época, Cristo só aparecia com um
halo quando estava no seu trono, como nas imagens de Cristo em Majestade.
Arte cristã
O halo foi incorporado à arte paleocristã em algum momento do
século IV. Nas primeiras imagens icônicas de Cristo, apenas ele era
identificado com um (juntamente com seu símbolo, o Cordeiro de Deus).
Inicialmente, o halo era considerado por muitos como uma representação do Logos
de Cristo, sua natureza divina, e, portanto, nas primeiras representações
(antes de 500) de Cristo, as cenas anteriores ao seu Batismo por João Batista,
ele tende a aparecer sem o halo, sendo um tema de debate teológico se seu Logos
já estava consigo desde o nascimento (a visão ortodoxa) ou se foi adquirido
apenas no Batismo (a visão nestoriana). Nesta época, Jesus aparece também como
uma criança ou um jovem nas cenas de batismo, embora estas sejam possivelmente
representações hieráticas e não relacionadas à idade.
Halo
cruciforme
Um halo cruciforme, ou seja, o que apresenta uma cruz
circunscrita ou se estendendo para fora da borda, é utilizado para representar
uma das pessoas da Trindade, especialmente Jesus na arte medieval. Nas imagens
bizantinas ou ortodoxas, dentro de cada um dos três braços visíveis da cruz no
halo de Cristo está uma letra grega, "Ο", "Ω" e
"Ν", que formam a palavra "ὁ ὢν" ("ho ōn"), que
significa literalmente "O Que Existe", uma indicação da divindade de
Jesus. Pelo menos imagens ortodoxas posteriores, cada um dos braços desta cruz
é composto por três linhas, que simbolizam os dogmas da Trindade, a unicidade
de Deus e as duas naturezas de Cristo. Nos mosaicos em Santa Maria Maggiore
(432–40), o jovem Cristo traz uma cruz de quatro braços ou no alto da cabeça,
ainda dentro do nimbo, ou acima deste, mas esta é uma representação rara.
Nestes mesmos mosaicos, os anjos que o acompanham tem halos (assim como o rei
Herodes, uma continuação da tradição imperial), mas não Maria e nem José.
Ocasionalmente outras figuras também aparecem com halos cruciformes, como as
sete pombas que representam os sete dons do Espírito Santo na "Árvore de
Jessé" do Codex Vyssegradensis (séc. XI), uma imagem na qual Jessé e
Isaías também tem halos, assim como os ancestrais de Cristo em outras
iluminuras.
Halo
triangular
Posteriormente, o halo triangular passou a ser dado para Deus
Pai, uma representação da Trindade. Os relevos do século XV de Jacopo della
Quercia no portal de San Petronio, em Bolonha, são excelentes exemplos antigos
deste tipo de halo, que é muito raro na França, mas bastante comum na Itália e
na Grécia. Quando Deus Pai aparece apenas na forma de uma mão emergindo das
nuvens, ela ocasionalmente recebe também um halo.
Halo
redondo
Halos redondos simples são tipicamente utilizados para os
santos, a Virgem Maria, os profetas do Antigo Testamento, anjos, os símbolos
dos quatro Evangelistas e algumas outras figuras. Imperadores e imperatrizes
bizantinos geralmente aparecem com um halo em composições juntamente com santos
ou Cristo, mas os seus são apenas delineados. Este costume foi depois copiado
pelos otonianos e pelos imperadores russos. Figuras do Antigo Testamento foram
perdendo seus halos no ocidente conforme avançava a Idade Média. Podem ser em
formato de disco, flutuando sobre a cabeça; simples, como um círculo cheio à volta
da cabeça; ou de anel, transparente com apenas uma linha demarcando a borda do
halo.
Halo
radiante
Pessoas beatificadas, ainda não canonizadas como santos,
ocasionalmente foram representadas na arte italiana medieval com raios lineares
irradiando da cabeça, mas sem a borda circular do nimbo definida;
posteriormente, esta tornou-se uma forma menos incômoda de halo que podia ser
utilizada para todas as figuras, uma distinção observada, por exemplo, na obra
"Cristo Glorificado na Corte Celeste" (1423-4), de Fra Angelico, na
National Gallery de Londres, na qual apenas os beatificados pintados perto das
beiradas tem halos radiantes.
Halo
quadrado
Halos quadrados foram, por vezes, utilizados por pessoas
ainda vivas em retratos de doador entre 500 e 1100 na Itália. O papa Gregório
Magno se fez representar utilizando um segundo o autor, do século IX, de sua
hagiografia (Vita), João, o Diácono de Roma{{efn|Segundo João, "circa
verticem tabulae similitudinem, quod viventis insigne est, preferens,
non-coronam" ("usando à volta da cabeça a imagem de um quadrado, que
é o sinal de uma pessoa viva e não uma coroa"). O diácono de Roma não
sabia que da tradição oriental de representar o imperador com um halo. Exemplos
sobreviventes são raros e parecem ter rareado ainda mais com o tempo. O bispo
Ecclesius claramente aparece com um em fotos antigas dos mosaicos na Basílica
de São Vital, em Ravena, mas aparentemente eles foram removidos em restaurações
mais recentes. Outros exemplos são o papa Adriano I num mural que antigamente
ficava em Santa Prassede (Roma), as figuras dos doadores na igreja do Mosteiro
de Santa Catarina, uma figura que pode ser Moisés na Sinagoga de Dura Europos
(onde nenhuma figura tem o halo redondo).
Outros
Personificações das Virtudes às vezes recebiam halos
hexagonais, como no caso dos afrescos da oficina de Giotto na basílica inferior
em Assis. Halos em formato de concha, por vezes formado apenas por barras
radiantes, aparecem em manuscritos da carolíngia "Escola Ada", como
nos "Evangelhos de Ada".
Quando a imagem radiante incorpora o corpo todo, o halo é
chamado de "auréola" ou "glória". O brilho irradia à toda
volta do corpo, geralmente de Cristo ou Maria, ocasionalmente de santos
(especialmente aqueles que foram vistos brilhando). Este tipo de auréola é
também chamada de "mandorla" ("formato de amêndoa"),
especialmente quando aparece na imagem de "Cristo em Majestade", que
pode também ter um halo sobre a cabeça. Em representações da transfiguração,
geralmente se encontra um formato mais complicado, especialmente na tradição
ortodoxa, como no famoso ícone do século XV abrigado na Galeria Tretyakov em
Moscou.
Quando ouro é utilizado como fundo em iluminuras, mosaicos e
pinturas, o halo é geralmente formado por linhas de texto folheadas e pode
estar decorado com padrões repetitivos no interior da borda exterior, o que o
torna bem menos proeminente. A folha de ouro dentro do halo pode também ser
também polida em padrões circulares para produzir o efeito de luz irradiando a
partir da cabeça da figura. Nos primeiros anos de seu uso, o halo cristão podia
ser de várias cores (com o preto reservado para Judas, Satã e outras figuras
malignas) ou multicolorido; posteriormente, o ouro tornou-se o padrão e, se o
fundo inteiro do halo não for dourado, o próprio halo geralmente será.
Declínio do
halo
Com o crescente realismo na pintura, o halo passou a ser um
problema para os artistas. Quando eles ainda utilizavam as antigas fórmulas
composicionais, adequadas para acomodar os halos, os problemas eram
gerenciáveis, mas conforme os artistas ocidentais buscavam mais flexibilidade
na composição, este deixou de ser caso. Nas esculturas auto-sustentadas, o halo
já era mostrado como um disco plano acima ou atrás da cabeça. Quando a
perspectiva passou a ser considerada essencial, os pintores também mudaram o
halo, de uma aura rodeando a cabeça e sempre representada como se vista de
frente, para um disco plano dourado ou um anel em perspectiva flutuando sobre a
cabeça dos santos ou verticalmente atrás deles, muitas vezes transparente. Este
modelo pode ser visto primeiro em Giotto, que ainda representa Cristo com o
halo cruciforme, que começou a desaparecer nesta época. No norte da Europa, o
halo radiante, feito de raios como os do sol, entrou na moda na pintura
francesa por volta do final do século XIV.
No início do século XV, Jan van Eyck e Robert Campin
abandonaram completamente o uso de halos, embora alguns artistas do flamengo
primitivo ainda os utilizassem. Na Itália, na mesma época, Pisanello os
utilizava se eles não atrapalhassem os enormes chapéus que ele gostava de
pintar. De maneira geral, os halos duraram mais tempo na Itália, embora geralmente
já reduzidos a uma fina linha dourada representando a margem exterior do nimbo,
comum, por exemplo, na obra de Giovanni Bellini. Cristo começou a ser
representado com um halo redondo simples.
Fra Angelico, um monge, era conservador no assunto dos halos
e algumas de suas pinturas demonstram claramente os problemas provocados por
eles, como no caso de suas composições com mais personagens, nas quais os halos
aparecem como discos sólidos de ouro no mesmo plano da superfície da pintura, o
que dificulta o trabalho de evitar que eles obscurecessem outras. Ao mesmo
tempo, os halos eram úteis para distinguir as figuras principais da massa de
uma multidão. A "Lamentação de Cristo", de Giotto, na Capela
Scrovegni, tem oito figuras com halos e dez sem, o que informa ao espectador
que estas não devem ser pessoas identificáveis e sim parte da
"multidão". Da mesma forma, um "Batismo de Cristo", de
Perugino, em Viena, não coloca halos nem em Cristo e nem em João Batista, mas
um santo no fundo, geralmente ausente nesta cena, tem um halo simples para
denotar sua importância (ou sua identidade).
No Alto Renascimento, até mesmo os pintores italianos
passaram a dispensar os halos, mas na reação da Igreja, que culminou nos
decretos sobre as imagens do Concílio de Trento (1563), seu uso passou a ser
considerado obrigatório por escritores clérigos que versavam sobre a arte
religiosa, como Molanus e São Carlos Borromeo. As figuras passaram a ser
colocadas onde a luz natural ajudaria a destacar sua cabeça na composição ou uma
mais discreta tremulação quase-naturalística ou luz brilhante era pintada à
volta da cabeça de Cristo e de outras figuras (uma técnica utilizada por
Ticiano, que pode tê-la inventado). As águas-fortes de Rembrandt, por exemplo,
mostram uma variedade de soluções, inclusive casos onde halo nenhum foi
representado. O halo circular foi raramento utilizado para representar figuras
da mitologia clássica no Renascimento, embora ele de fato apareça em algumas
obras, na forma clássica radiante, na arte maneirista e barroca.
Já no século XIX, os halos se tornaram muito raros na arte
mainstream ocidental, embora seja ainda bastante comum em ícones e em imagens
populares, geralmente com um efeito medievalizante. Quando John Millais pintou
seu "Santo Estêvão" (1895), realista em tudo, um halo anelar, foi uma
surpresa. Na cultura visual popular, um simples halo em forma de anel se tornou
a representação mais comum de um halo pelo menos a partir do século XIX.
Importância
espiritual no cristianismo
Os primeiros Padres da Igreja gastaram muita energia retórica
em concepções de Deus como fonte de luz; entre outras coisas, isto se deu por
que "nas controvérsias do século IV sobre a consubstancialidade do Pai e
do Filho, a relação entre o raio de luz e a fonte de luz era o exemplo mais
palpável da emanação e das formas distintas de uma substância comum" —
conceitos básicos do pensamento teológico da época.
Na teologia da Igreja Ortodoxa, um ícone é uma "janela
para o céu" através da qual Cristo e os santos no céu podem ser vistos e
contatados. O fundo dourado do ícone indica justamente este céu. O halo é o
símbolo da Luz Não-Criada (em grego: Ἄκτιστον Φῶς) ou da graça de Deus
brilhando através dele. Pseudo-Dionísio, em sua "Hierarquias
Celestes", fala de anjos e santos sendo iluminados pela graça de Deus e,
por sua vez, iluminando outros.
Origem e
utilização dos diversos termos
"Nimbus" significa "nuvem" em latim e é
utilizado para denominar "um disco brilhante ou dourado circundado a
cabeça". O plural é "nimbi". "Auréola", do latim para
"dourado", é praticamente um sinônimo de halo e significa geralmente
a coroa dourada reservada para os mártires. Já o termo "mandorla"
significa inequivocamente um halo de corpo inteiro e não pode ser utilizado
como sinônimo do disco circular à volta da cabeça. Porém, na arte cristã, o
termo, que é a palavra italiana para "amêndoa" é geralmente reservado
para o formato conhecido como vesica piscis. Na discussão sobre a arte
asiática, o termo é utilizado de forma mais livre, abrangendo qualquer formato.
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